Agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (Anvisa) entraram no relvado do Arena Neo Química, em São Paulo, e interromperam o jogo entre Brasil e Argentina, de qualificação para o Mundial2022 de futebol. Depois da intervenção, feita já com o jogo a decorrer, a seleção argentina deixou o relvado.
Emiliano Martínez, Giovani Lo Celso e Cristian Romero, três dos quatro jogadores que este domingo estiveram perto de serem deportados, por ordem da Anvisa, estavam entre os 11 eleitos por Lionel Scaloni para o superclássico com o Brasil. Emiliano Buendía, o outro jogador envolvido na polémica, foi a única exceção.
Antonio Barra Torres, diretor da Anvisa, explicou à "TV Globo" o motivo que levou à interrupção do jogo.
"São quatro jogadores. Eles, ao chegarem em território nacional, apresentam a declaração de saúde do viajante. Neste documento não falava que eles passaram por um dos três países que estão restritos, justamente para a contenção da pandemia. Mas depois foi constatado que eles passaram pelo Reino Unido. Foi constatado, entre ontem de noite e hoje. Chegamos nesse ponto porque tudo aquilo que a Anvisa orientou, desde o primeiro momento, não foi cumprido. Eles tiveram orientação para permanecer isolados para aguardar a deportação. Mas não foi cumprido. Eles se deslocam até o estádio, entram em campo, há uma sequência de descumprimentos", explicou o diretor da Anvisa.
Sem comentários:
Enviar um comentário