O Governo confirmou esta quarta-feira que Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra não vão avançar para a fase de desconfinamento da próxima segunda-feira, 14 de junho.
Após reunião do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva esclareceu que estes quatro concelhos "vão permanecer com um conjunto de regras semelhantes àquelas que vigoram neste momento para todo o país".
Na habitual conferência de imprensa semanal destinada a fazer o balanço da situação epidemiológica do país, a ministra do Estado e da Presidência informou ainda que, na próxima quinzena, nenhum município recuará no desconfinamento, havendo, contudo, dez em estado de alerta. São eles Albufeira, Alcanena, Arruda dos Vinhos, Cascais, Loulé, Paredes de Coura, Santarém, Sertã, Sesimbra e Sintra.
Entre as grandes novidades comunicadas pelo Governo está uma alteração nos critérios de testagem, "com duas novas regras". Vai passar a ser obrigatório apresentar testes negativos em eventos culturais, desportivos e familiares (por exemplo em casamentos e batizados) e ainda em empresas com mais de 150 trabalhadores num mesmo local de trabalho.
Mariana Vieira da Silva precisou que, neste caso, o custo dos testes será suportado pelas empresas e que esta exigência "depende da determinação da autoridade de saúde" que indicará os territórios em que, dado o nível de incidência, evolução ou crescimento, "faz sentido que este controlo seja feito".
Teletrabalho deixa de ser obrigatório
A partir de segunda-feira, o teletrabalho vai deixar de ser obrigatório a nível nacional, exceto nos concelhos de Lisboa, Braga, Odemira e Vale de Cambra e no caso de pessoas imunodeprimidas.
De resto, as regras da próxima fase de desconfinamento já tinham sido comunicadas na semana passada. O comércio retoma o horário normal de funcionamento e os restaurantes passam a funcionar até à 1 hora, com admissão de clientes até à meia-noite.
Além disso, os transportes públicos assumem a lotação completa e os recintos desportivos passam a receber 33% do público.
Certificado verde digital a funcionar a 1 de julho
Mariana Vieira da Silva anunciou também que o certificado digital covid-19, aprovado esta quarta-feira pelo Parlamento Europeu, entrará em vigor em Portugal a 1 de julho.
O documento permitirá aos cidadãos comunitários já vacinados, recuperados ou testados viajarem sem restrições dentro da União Europeia.
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