Em um encontro do partido, no Porto, Jerónimo de Sousa afirmou que a Festa do Avante foi "O alvo preferencial era a Festa do Avante!, melhor dizendo, o PCP. Juntaram-se todos num arrepiante discurso terrorista, argumentando de que isto ia ser o fim do mundo, de que íamos alegremente para o suicídio coletivo, eu sei lá as barbaridades que não disseram, desde o Presidente da República até a este ou aquele pequeno partido".
O comunista considerou que o partido demonstrou "sentido de responsabilidade, coragem e determinação" e, foram estas características, que fizeram com que o Avante! fosse em condições "tão difíceis" um "grande êxito político que serviu de exemplo para muitos partidos comunistas na Europa".
Se o PCP não realizasse a festa, neste momento, estaria a discutir-se uma "coisa bem pior", designadamente o congresso do partido, entendeu.
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