O primeiro ministro António Costa, sugere que os profissionais do setor do turismo se convertam em profissionais do setor social.
"Permitam-me uma palavra final sobre o emprego: como todos sabemos, um dos setores mais atingidos por esta crise económica e que de forma mais duradoura vai ser atingido é, por exemplo, o setor do turismo. Ora, muitas das milhares de pessoas que estão neste momento a perder o emprego no turismo são pessoas que já têm uma formação de base e uma experiência de cuidado pessoal e relacionamento pessoal que são um recurso fundamental para, com formação naturalmente, serem facilmente convertidas para continuar a trabalhar com pessoas agora nas instituições (do setor social)".
(PARES) Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais, vai ter um investimento de mais de 110 milhões de euros para o "alargamento da rede de equipamentos, requalificação e melhoria da nossa capacidade coletiva de resposta social, dando prioridade a respostas sociais de apoio a idosos, creches e apoio à deficiência".
"Temos de utilizar com inteligência o pouco dinheiro que temos".
"Temos de fazer das tripas corações" referindo-se ao dinheiro que vem da Europa, dizendo que Portugal tem de fazer em quatro anos aquilo que normalmente faz em dez anos, e diz que "implica muitos braços", e que o Governo conta com as instituições "para utilizar o poder de fogo da bazuca europeia" e que o dinheiro "não fique só pelos centros urbanos".
Sobre a polémica da ministra do Trabalho Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, não ter lido o relatório sobre o lar de Reguengos de Monsaraz António Costa falou indiretamente " Há falhas? Não é possível que não haja falhas. Em cada falha aprendemos e temos que ter uma vontade acrescida de as superar, prevenir e evitar".
"Como cidadão, e não como primeiro-ministro, não posso aceitar esta forma como têm vindo a ser crucificados na praça publica, de uma forma tão injusta, aqueles que dão o melhor do ponto de vista solidário, para responder às necessidades, seja das crianças, seja de idosos, seja dos deficientes, seja de todos aqueles que estão a cargo das IPSS", disse António Costa.
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