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domingo, 31 de agosto de 2025

ISRAEL AVISA QUE TAMBÉM ATINGIRÁ LÍDERES DO HAMAS FORA DE GAZA

 



O chefe do Estado-Maior de Israel, Eyal Zamir, advertiu hoje que pretende atingir os líderes do movimento palestiniano fora de Gaza, depois do assassinato do porta-voz do braço armado do Hamas.

"Na Faixa de Gaza, ontem (sábado) atacámos um dos principais líderes do Hamas, Abu Obaida. Isto não é o fim, a maior parte da liderança do Hamas está no estrangeiro, e também os atingiremos", disse Zamir após realizar uma avaliação da situação no Comando Norte.

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, confirmou hoje o assassinato de Obaida num ataque perpetrado sábado na cidade de Gaza, numa ação conjunta entre o Exército e o Shin Bet, a agência de inteligência interna israelita.

"Este passo soma-se a uma série de ataques importantes do exército no Iémen, Líbano, Síria e outros cenários. Estamos a surpreender, agindo com iniciativa e alcançando todos os objetivos para garantir a segurança dos civis israelitas", acrescentou o chefe do exército.

Israel afirma que Obaida era "um dos últimos terroristas de alto escalão que restavam na ala militar" antes dos ataques de 07 de outubro de 2023 e que, durante a última década, foi responsável pelo "aparato de propaganda" do braço armado do grupo palestiniano.

Segundo um comunicado do exército israelita hoje divulgado, Obaida "coordenou a colaboração entre os porta-vozes políticos da organização e a sua ala militar, e foi uma figura-chave na definição da política de propaganda".

Desde o início da ofensiva israelita em Gaza, o porta-voz das Brigadas Al Qasam protagonizou vários vídeos nos quais informava sobre a posição do grupo palestiniano em relação às negociações ou ao destino dos reféns.

Nestes quase dois anos de guerra, Israel assassinou os principais líderes do Hamas, entre eles o líder do seu braço político, Ismael Haniyeh, numa explosão em Teerão, em julho de 2024. Em outubro do mesmo ano, Israel confirmou o assassinato do líder máximo do Hamas, Yahya Sinwar, considerado o cérebro dos ataques de 07 de outubro e o homem mais procurado na Faixa de Gaza.

quinta-feira, 20 de maio de 2021

ISRAEL ANUNCIA CESSAR-FOGO NA FAIXA DE GAZA


O Gabinete de Segurança do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, aprovou o cessar-fogo que interrompe a intervenção militar que estava a decorrer na Faixa de Gaza há 11 dias, de acordo com órgãos de comunicação social locais.

Num comunicado divulgado pela "BBC", o gabinete de segurança de Israel anunciou que "aceitou unanimemente a recomendação de todos os funcionários de segurança, o chefe do estado-maior, o chefe do Shin Bet (agência de segurança interna), o chefe do Mossad (inteligência estrangeira) e o chefe do Conselho de Segurança Nacional, para aceitar a iniciativa egípcia de um cessar-fogo incondicional bilateral, que entrará em vigor numa data posterior".

O Hamas confirmou que o cessar-fogo com Israel vai entrar em vigor a partir das 2 horas de sexta-feira (meia-noite em Portugal continental), considerando que a trégua representa uma derrota para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Ali Barakeh, um oficial do Hamas disse à "Associated Press", que o cessar-fogo constitui uma derrota para Netanyahu e "uma vitória para a população palestiniana".

Contudo, o sentimento de alerta vai permanecer até que haja informações mais credíveis por parte dos mediadores deste conflito no Médio Oriente, que se arrasta há décadas.

Barakeh também confirmou que o Hamas foi contactado por oficiais da Rússia, Egito, Qatar e das Nações Unidas no sentido de ser alcançada uma trégua com Telavive.

O anúncio do cessar-fogo era esperado, uma vez que Telavive e o Hamas já tinham anunciado a intenção de chegar a este acordo, apesar dos bombardeamentos na Faixa de Gaza que continuaram durante o dia desta quinta-feira e que motivaram uma resposta, novamente, com recurso a foguetes a partir do território palestiniano.

A decisão unilateral de Israel também surgiu depois do aumento da pressão feita por Washington neste sentido.

Os combates começaram a 10 de maio, após semanas de tensão entre israelitas e palestinianos em Jerusalém Oriental, que culminaram com confrontos na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar sagrado do islão junto ao local mais sagrado do judaísmo.

Ao lançamento maciço de foguetes por grupos armados em Gaza em direção a Israel opõe-se o bombardeamento sistemático por forças israelitas contra a Faixa de Gaza, tendo provocado a morte a cerca de 200 palestinianos, incluindo 59 menores e 39 mulheres, bem como mais de 1300 feridos.

Do lado israelita foram contabilizadas 10 mortes, entre elas a de dois menores, numa altura em que continuam os ataques de ambas as partes sem que vislumbre um sinal de tréguas.

ISRAEL AVISA QUE TAMBÉM ATINGIRÁ LÍDERES DO HAMAS FORA DE GAZA

  O chefe do Estado-Maior de Israel, Eyal Zamir, advertiu hoje que pretende atingir os líderes do movimento palestiniano fora de Gaza, depoi...