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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

KIEV PEDE EXCLUSÃO DA RÚSSIA DA ONU


A Ucrânia pediu, esta segunda-feira, a exclusão da Rússia das Nações Unidas, numa iniciativa com poucas hipóteses de sucesso, já que Moscovo tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.

"A Ucrânia pede aos Estados-membros da ONU que privem a Federação Russa do seu estatuto de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e a excluam da ONU como um todo", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, em comunicado.

Para a diplomacia ucraniana, a Rússia "ocupa ilegalmente o lugar da URSS no Conselho de Segurança da ONU" desde 1991, quando se deu o desdobramento da antiga União Soviética em 15 novos países, argumentando que a "Rússia é uma usurpadora do lugar".

"As três décadas de presença ilegal na ONU foram marcadas por guerras e tomada de territórios de outros países, uma mudança forçada de fronteiras reconhecidas internacionalmente e tentativas de satisfazer as suas ambições neo-imperiais", frisou Kiev no mesmo comunicado.

Numa mensagem na rede social Twitter, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, acrescentou que "a presença da Rússia no Conselho de Segurança e na ONU como um todo é ilegítima".

A Rússia é um dos cincos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e tem poder de veto.

Estados Unidos da América, China, França e Reino Unido são os outros países que têm assento permanente neste órgão.

domingo, 4 de dezembro de 2022

CHEFE DO PENTÁGONO DIZ QUE EUA ENFRENTARÃO ANOS DECISIVOS EM CONFRONTOS COM CHINA


O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, considerou este sábado que os Estados Unidos estão numa situação crucial com a China e necessitam de poder militar para impor as regras globais no século XXI em oposição a Pequim.

O discurso de Austin no Reagan National Defense Fórum concluiu uma semana na qual o chefe do Pentágono elegeu como tema o crescente poderio da China, e o seu significado para a posição que os Estados Unidos devem adotar à escala internacional.

Na segunda-feira, divulgou um relatório anual de segurança sobre a China no qual adverte que Pequim deverá possuir 1.500 ogivas nucleares em 2035, sem ser óbvia a forma como a China pretende utilizá-las.

E na sexta-feira, Austin congratulou-se com a apresentação do novo bombardeiro estratégico furtivo B-21 Raider, como parte da resposta do Pentágono às crescentes preocupações sobre um futuro conflito com a China.

"A China é o único país que garante em simultâneo a vontade, e um crescente poder, para reformular a sua região e a ordem internacional para garantir a suas opções autoritárias", considerou hoje Austin. "Deixem-me ser claro: não deixaremos que isso aconteça", declarou.

O Pentágono também está preocupado com a Rússia e mantém o compromisso de continuar a fornecer armamento à Ucrânia e evitar em simultâneo uma escalada que implique uma guerra dos EUA com Moscovo, assinalou no seu discurso no fórum que decorreu na Ronald Reagan Presidential Library.

"Não seremos arrastados para a guerra de Putin", disse Austin.

"Os próximos anos vão estabelecer os termos da nossa competição com a República Popular da China. Vão desenhar o futuro da segurança da Europa", prosseguiu. "E determinar se os nossos filhos e netos vão herdar um mundo aberto de regras e direitos, ou se vão enfrentar estimulados autocratas que pretendam dominar pela força e medo".

Austin frisou que, entre as duas ameaças de potências nucleares, a China permanece o maior risco.

Para enfrentar a situação, precisou, "vamos adaptar o nosso orçamento ao desafio que representa a China e como nunca antes sucedeu". "No nosso mundo imperfeito, a dissuasão deve surgir através da força".

O chefe do Pentágono também anunciou um orçamento elevado para novos investimentos em armamento nuclear até 2046, estimado em 1,2 biliões de dólares, onde se inclui o B-21 Raider.

O departamento da Defesa garante o maior orçamento discricionário de todas as agências federais, e pode receber até 847 mil milhões de dólares (805 mil milhões de euros) no orçamento de 2023 caso o Congresso aprove a recente proposta de lei antes do fim da sessão legislativa.

Diversos setores da administração consideram que estas medidas ainda são insuficientes para os projetos de modernização e o anunciado confronto com a China, pelo facto de muitas das verbas serem destinadas ao pessoal militar.

O gabinete do Congresso para o orçamento (CBO) estima que cerca de um quarto do orçamento da Defesa é gasto em custos de pessoal, incluindo salários, cuidados médicos e reformas.

sábado, 11 de junho de 2022

CHINA ADVERTE EUA QUE "ESMAGARÁ" QUALQUER TENTATIVA DE INDEPENDÊNCIA DE TAIWAN


O ministro da Defesa chinês, Wei Fenghe, alertou esta sexta-feira durante uma reunião em Singapura com o homólogo norte-americano, Lloyd Austin, que Taiwan é território da China, que "esmagará de forma determinada" qualquer tentativa de independência da ilha.

A China "não hesitará em iniciar uma guerra" se Taiwan declarar a independência, garantiu um porta-voz do Ministério da Defesa chinês.

"Se alguém se atrever a separar Taiwan da China, os militares chineses não hesitarão por um momento em iniciar uma guerra, não importa o custo", disse Wu Qian ao relatar os comentários do ministro da Defesa, Wei Fenghe durante a reunião com Lloyd Austin.

Wei proferiu as declarações durante o encontro com Austin à margem do Diálogo Shangri-La, um fórum anual de segurança realizado em Singapura, tendo este sido o primeiro encontro presencial entre os dois desde que o governante norte-americano assumiu o cargo, em janeiro de 2021.

Os dois governantes tinham tido um primeiro contacto por via telefónica em abril.

A reunião, que durou 30 minutos mais do que o previsto, de acordo com o jornal South China Morning Post (SCMP), ocorre depois de o Presidente dos EUA, Joe Biden, ter alertado em maio que uma anexação "à força" de Taiwan pela China implicaria uma intervenção militar dos EUA.

Na reunião, o secretário de Defesa dos EUA disse ao seu homólogo chinês que Pequim deveria "abster-se" de qualquer ação desestabilizadora contra a ilha de Taiwan, divulgou o Pentágono.

Os temas de atrito entre os EUA e a China multiplicaram-se nos últimos anos: mar do Sul da China, crescente influência da China na região Ásia-Pacífico, a guerra na Ucrânia e Taiwan.

A China considera esta ilha de 24 milhões de habitantes como uma das suas províncias históricas, ainda que não controle o território, e Pequim aumentou, nos últimos anos, a pressão militar contra Taiwan.

A reunião entre Wei Fenghe e Lloyd Austin ocorre semanas após a incursão de 30 aviões militares chineses na Zona de Identificação de Defesa Aérea de Taiwan ('Adiz') - a maior operação desse tipo em 2022.

Os Estados Unidos acusaram a China de aumentar as tensões sobre Taiwan, com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a citar as incursões como um sinal de "retórica e atividade cada vez mais provocadora" por parte de Pequim.

domingo, 5 de junho de 2022

NOVO TIROTEIO NOS EUA: TRÊS MORTOS E 14 FERIDOS NO TENNESSEE


Três pessoas morreram e pelo menos 14 ficaram feridas, várias em estado grave, na sequência de um tiroteio, este domingo, perto de uma discoteca de Chattanooga, no estado norte-americano do Tennessee.  

De acordo com as autoridades da cidade norte-americana, 14 pessoas foram baleadas e três atropeladas, enquanto tentava fugir.  

Duas pessoas morreram de ferimentos de bala e a terceira vítima mortal morreu após ser atingida por um veículo. 

As autoridades responderam a um alerta de tiroteio às 02:42 (hora local), perto de uma discoteca, onde encontraram várias vítimas.  

Segundo a agência Associated Press, vários atiradores estiveram envolvidos no tiroteio e a polícia de Chattanooga apela à comunidade com informação sobre o ataque para partilhar com as autoridades.  

A polícia acredita que foi um incidente isolado e que não há uma “ameaça contínua” à segurança pública.  

Foi aberta uma investigação para apurar o que aconteceu.

segunda-feira, 11 de abril de 2022

NÚMERO DE OGIVAS NUCLEARES UTILIZÁVEIS ESTÁ A AUMENTAR


Existem mais de 9.400 ogivas nucleares disponíveis, com uma potência equivalente a 138.000 bombas.

O número de ogivas nucleares na posse de nove países que possuem este tipo de armamento está a aumentar, denunciou esta segunda-feira uma coligação de organizações que vigia arsenais e trabalha para um acordo que as proíba total e definitivamente.

Atualmente, existem 9.440 ogivas nucleares disponíveis para serem utilizadas em mísseis, aviões, submarinos e navios, com uma potência equivalente a 138.000 bombas como a que foi lançada pelos Estados Unidos sobre Hiroshima em 1945.

“A guerra na Ucrânia e as ameaças de (Presidente russo) Vladimir Putin são um lembrete do enorme perigo de viver num mundo em que alguns Estados insistem que a sua segurança deve basear-se na sua capacidade de (utilizar) violência nuclear maciça e indiscriminada”, disse um representante da organização não-governamental (ONG) Ajuda Popular da Noruega.

Esta ONG integra a campanha internacional para abolir as armas nucleares e publicou esta segunda-feira um relatório anual, que indica que, além das 9.440 que podem ser usadas em qualquer momento, há 3.265 ogivas nucleares antigas à espera de serem desmanteladas na Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.

Até 2007 houve uma diminuição no arsenal nuclear global, que começou então a desacelerar, ainda que o stock utilizável de ogivas nucleares tenha atingido o seu nível mais baixo em 2017, quando se contavam 9.227 unidades. Desde então, o número de ogivas tem vindo a aumentar.

Segundo o relatório, a China, Índia, Coreia do Norte e Paquistão aumentaram os seus arsenais no ano passado, enquanto o Reino Unido anunciou um aumento potencialmente significativo.

No caso da Rússia, houve um aumento das reservas úteis nos últimos anos, enquanto os Estados Unidos aumentaram as suas reservas em 2019 para voltar a reduzi-las em 2020 e 2021.

As reservas francesas e israelitas têm permanecido constantes, de acordo com o documento, citado pela agência noticiosa espanhola EFE.

Segundo os especialistas, o desmantelamento de ogivas antigas vai ser concluído em breve e não haverá mais redução nos inventários por esse mesmo motivo.

Entretanto, “não há provas de que qualquer Estado com armas nucleares tenha vontade de entrar numa fase de desarmamento nuclear”.

Em 2021, entrou em vigor um tratado internacional sobre a proibição de armas nucleares, mas nenhum dos nove Estados dotados desse tipo de armas o assinou.

O relatório considera o Irão e a Arábia Saudita como “casos de preocupação”, considerando que embora não tenham atualmente bombas nucleares, ambos têm capacidades tecnológicas que permitirão o seu desenvolvimento e fabrico.

terça-feira, 8 de março de 2022

COREIA DO NORTE: DETETADA ATIVIDADE EM INSTALAÇÃO NUCLEAR


O local em Punggye-ri, no nordeste do país, foi usado para o seu sexto e último teste nuclear em 2017.

Imagens comerciais de satélite sugerem a retomada da atividade de construção no campo de testes nucleares da Coreia do Norte, quase quatro anos depois de Kim Jong-un ter declarado o encerramento, noticia esta terça-feira a Associated Press.

De acordo com a agência de notícias norte-americana, os analistas dizem que não é claro quanto tempo a Coreia do Norte vai levar a restaurar o local para realizar testes nucleares ou se pretende fazê-lo.

PAUSA NA AMIZADE COM OS EUA

As imagens que revelam atividade de construção no local ocorreram num período de congelamento dos contactos diplomáticos, desde o colapso da segunda reunião entre Kim e o anterior presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em fevereiro de 2019, quando Washington rejeitou as exigências norte-coreanas de alívio das sanções, em troca de uma rendição parcial das suas capacidades nucleares.

A Coreia do Norte aproveitou a pausa nas negociações para expandir ainda mais as suas capacidades militares, incluindo a realização de nove lançamentos de mísseis, só em 2022.

Isto indica uma intenção de pressionar o Governo do atual Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que ofereceu negociações abertas, mas não mostrou disposição para ceder nas sanções.

Kim presidiu a uma reunião do Partido dos Trabalhadores, em janeiro, na qual membros do Politburo denunciaram a “hostilidade” dos EUA e emitiram uma ameaça velada de retomar os testes com explosivos nucleares e mísseis de longo alcance, que Kim suspendeu unilateralmente, em 2018, para criar espaço diplomático com Trump.

Alguns especialistas dizem que Kim está a reviver uma cartilha antiga de indisciplina, para extrair concessões de Washington e dos países vizinhos, enquanto enfrenta uma economia decadente, prejudicada pela pandemia, e persistentes sanções norte-americanas.

INFORMAÇÃO OBTIDA POR IMAGENS DE SATÉLITE

A nova construção em Punggye-ri foi descoberta, pela primeira vez, durante uma análise de imagens de satélite da Maxar Technologies, por Jeffrey Lewis e Dave Schmerler no James Martin Center for Nonproliferation Studies, no Middlebury Institute of International Studies.

Os analistas disseram que o trabalho de construção foi a primeira atividade que viram no local desde maio de 2018, quando a Coreia do Norte convidou um grupo de jornalistas estrangeiros para observar a destruição de túneis no local. A Coreia do Norte não convidou, desde então, especialistas externos capazes de certificar o que foi destruído.

“Vemos sinais muito precoces de atividade no novo local, incluindo a construção de um novo prédio, reparo de outro prédio e o que possivelmente é madeira e serragem”, escrevem Lewis e Schmerler.

“A Coreia do Norte usa uma quantidade substancial de madeira no local, tanto para construções quanto para escoramento de túneis. Estas mudanças ocorreram nos últimos dias”, frisam.

Os analistas dizem que o “local do teste está a muitos meses, se não anos, de estar pronto para a Coreia do Norte realizar ali explosões nucleares”.

“O tempo que a Coreia do Norte levaria para retomar os testes explosivos no local depende da extensão dos danos nos próprios túneis, algo que não sabemos com confiança. Também é possível que a Coreia do Norte retome os testes nucleares noutro local”, apontam.

Alguns analistas sul-coreanos dizem que a Coreia do Norte poderia retomar os testes nucleares nos próximos meses para pressionar o Governo de Biden.

A avaliação anual dos serviços de inteligência dos EUA, publicada esta terça-feira, também alerta que a Coreia do Norte pode realizar novo teste nuclear este ano.

As armas testadas pela Coreia do Norte este ano incluem um suposto míssil hipersónico, projetado para evitar sistemas regionais de defesa antimísseis.

Alguns especialistas dizem que a Coreia do Norte pode usar outro teste nuclear para afirmar que adquiriu a capacidade de produzir uma ogiva nuclear pequena o suficiente para caber nesse míssil.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

AVIÃO ATERRA DE EMRGÊNCIA NA CHINA APÓS JANELA NA CABINE RACHAR


Um avião da empresa chinesa Juneyao Airlines foi forçado a fazer uma aterragem de emergência, depois de uma das janelas da cabine ter começado a rachar, a meio do voo, informou hoje o portal de notícias económicas Yicai.

O incidente ocorreu na noite de sábado na China, no voo HO1231, que percorria a rota entre as cidades de Xangai (leste) e Chengdu (centro) e as causas ainda não foram determinadas.

A camada externa do vidro, na parte traseira esquerda do assento do piloto, rachou, forçando a tripulação a fazer uma aterragem de emergência no aeroporto de Wuhan.

O incidente obrigou o avião a descer mais de 4.300 metros de altitude em sete minutos.

Trata-se de um Airbus A320-200, com quase 13 anos de serviço, modelo que possui até seis camadas no vidro da cabine.

Esta não é a primeira vez que um incidente como este forçou uma aterragem de emergência na China.

O caso mais conhecido ocorreu em maio de 2018, quando uma das janelas dianteiras da cabine se desprendeu a mais de 9.000 metros de altitude, sem no entanto causar vítimas, acabando o incidente por ser retrato num filme chamado ‘El Capitan’.

domingo, 20 de fevereiro de 2022

PRÓXIMA PANDEMIA PODE SURGIR DA AMAZÓNIA


Investigadoras brasileiras disseram à Lusa que a desflorestação na Amazónia brasileira, com um novo recorde em janeiro, torna cada vez mais possível que a próxima pandemia possa surgir da maior floresta tropical do mundo.

“Não temos como prever, mas se continuarmos a desmatar às taxas atuais, é totalmente plausível que a próxima pandemia venha da Amazónia”, disse Mariana Vale.

Para a professora de ecologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro, a desflorestação em zonas tropicais “é talvez das maiores fontes de emergência de novas doenças, senão mesmo a maior”.

A desflorestação na Amazónia brasileira disparou em janeiro e bateu um novo recorde, com 430 quilómetros quadrados de vegetação nativa destruídos, um aumento de 419% em relação ao mesmo mês de 2021, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil.

Ainda assim, a Amazónia mantém cerca de 80% da cobertura vegetal original, sublinhou Mariana Vale.

“O potencial está lá, temos um reservatório de diferentes vírus em animais selvagens que estão lá a viver, na boa, sem incomodar ninguém”, disse Márcia Castro, que tal como Mariana Vale, participou num estudo, publicado no jornal científico Science Advances, sobre prevenção de pandemias.

Epidemiologistas, economistas, ecologistas e biólogos ligados à conservação da natureza, em 21 instituições nos Estados Unidos, na China, no Brasil, na África do Sul e no Quénia, trabalharam durante quase um ano naquele estudo.

“Mas à medida que começamos a invadir o ambiente deles” aumenta a possibilidade de vírus ainda desconhecidos infetarem seres humanos, sublinhou a especialista em demografia na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Especialistas brasileiros já identificaram alguns vírus em animais selvagens, como pássaros e morcegos, que pontualmente infetaram pessoas.

“O que pode acontecer é um evento em que a infeção acontece sem ser notada. Veja o que aconteceu com o vírus do zika, que no começo parecia uma dengue estranha, ou com o covid-19, uma doença que tem manifestações sem sintomas, e se foram espalhando silenciosamente”, lembrou Márcia Castro.

A próxima pandemia “pode ter proporções maiores” do que a covid-19, uma doença “altamente transmissível, mas cuja taxa de letalidade é baixa”, avisou Mariana Vale, que apontou para o caso do ébola, um vírus “altamente letal”.

O aumento da desflorestação na Amazónia, causada principalmente pela mineração ilegal e pelo comércio ilícito de madeira, tem sido atribuído por ambientalistas à flexibilização das medidas de controlo e fiscalização durante o Governo do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que defende a exploração económica da Amazónia e o fim da demarcação de novas reservas indígenas.

“O Brasil é capaz de controlar a desflorestação”, defendeu Mariana Vale, lembrando que, entre 2005 e 2012, o país “reduziu em 70%” a desflorestação graças a políticas públicas que incluíam monitorização por satélite.

“O Brasil está indo novamente em contramão”, lamentou Márcia Castro. “Os modelos de desenvolvimento para a Amazónia são totalmente errados, focam-se na exploração, ignorando por completo a população, as necessidades e o conhecimento locais”, considerou.

Além dos indígenas, “vai sofrer o mundo, porque o que acontece na Amazónia afeta o regime climático muito para além da América do Sul”, avisou a investigadora.

RÚSSIA PLANEIA "A MAIOR GUERRA NA EUROPA DESDE 1945"


Informações dos serviços secretos indicam que as forças russas não estão apenas a planear entrar na Ucrânia pelo Leste, via Donbass, mas também pela Bielorrússia, na zona que rodeia Kiev.

Informações dos serviços secretos indicam que a Rússia está a planear “a maior guerra na Europa desde 1945”, um plano que “já começou em alguns sentidos”, afirma o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

“Temo dizer que o plano que estamos a ver é algo que poderia realmente ser a maior guerra na Europa desde 1945 em termos de escala. Todos os sinais apontam que o plano já começou em alguns sentidos”, disse Johnson, em entrevista à BBC desde Munique, onde está a participar numa conferência anual sobre segurança.

Segundo o primeiro-ministro, as informações dos serviços secretos indicam que a Rússia planeia uma invasão que irá cercar a capital ucraniana, Kiev.

“As pessoas têm de entender o enorme custo para a vida humana que isto pode acarretar”, alertou Johnson, citado na página eletrónica da BBC.

EMPRESAS RUSSAS PODEM FICAR IMPEDIDAS DE “NEGOCIAR EM LIBRAS E DÓLARES”

O chefe do Governo britânico voltou a insistir nas sanções a que a Rússia se sujeita se invadir a Ucrânia, indo mais longe do que tinha ido antes.

O Reino Unido e os Estados Unidos da América, disse, poderão impedir as empresas russas de “negociar em libras e dólares”, medida que teria um impacto “muito forte”.

Ocidente e a Rússia vivem atualmente um momento de forte tensão, com o regime de Moscovo a ser acusado de concentrar soldados nas fronteiras da Ucrânia, numa aparente preparação para uma potencial invasão do país vizinho.

Segundo a BBC, as mais recentes estimativas do Governo norte-americano indicam que entre 169 mil e 190 mil tropas estão estacionadas ao longo da fronteira da Ucrânia, tanto na Rússia como na Bielorrússia, incluindo os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia.

“SE A UCRÂNIA ACABAR INVADIDA, O IMPACTO RESSOARÁ EM TODO O MUNDO”

Moscovo desmente qualquer intenção bélica e diz que as tropas estão a fazer exercícios militares na região.

Questionado sobre se a invasão está iminente, como têm alertado as autoridades norte-americanas, Johnson disse à BBC: “Temo que seja para isso que as evidências apontam. Não há como suavizá-lo”.

O primeiro-ministro diz que o Presidente norte-americano, Joe Biden, disse aos líderes ocidentais que as informações dos serviços secretos indicam que as forças russas não estão apenas a planear entrar na Ucrânia pelo Leste, via Donbass, mas também pela Bielorrússia, na zona que rodeia Kiev.

Ao intervir no sábado na Conferência de Segurança de Munique, Johnson alertou que o mundo está perante “um momento muito perigoso para a história” e apelou à união e à solidariedade com a Ucrânia.

Apelando para que não se subestime “a gravidade do momento”, Johnson alertou para o risco de “as pessoas chegarem à conclusão de que agredir compensa”.

“Se a Ucrânia acabar invadida, o impacto ressoará em todo o mundo”, alertou, garantindo que o Reino Unido ajudará a proteger a soberania ucraniana.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

COREIA DO NORTE TERÁ DISPARADO MÍSSIL COM CAPACIDADE DE ATINGIR OS EUA


A Coreia do Norte divulgou fotos do que diz ter sido o lançamento de míssil mais poderoso em cinco anos. São imagens inéditas tiradas a partir do espaço que mostram partes da península coreana e áreas vizinhas.

Pyongyan confirmou esta segunda-feira que testou no domingo um míssil balístico de alcance intermédio Hwasong-12 capaz de atingir o território norte-americano de Guam.

A agência de notícias oficial central norte-coreana KCNA avançou que o teste visa avaliar o míssil que está a ser produzido e verificar a sua precisão.

Segundo a mesma fonte, a câmara instalada na ogiva do míssil captou uma imagem da Terra vista do espaço, e a Academia de Ciências da Defesa confirmou a precisão, segurança e eficácia da operação do sistema de armamento.

A Coreia do Norte disse que o míssil foi lançado para a água, na costa leste, e num ângulo alto, para evitar que sobrevoasse outros países, não tendo revelado mais detalhes.

JAPÃO E COREIA DO SUL CONFIRMAM LANÇAMENTO DE MÍSSIL BALÍSTICO DE ALCANCE INTERMÉDIO PELOS NORTE-COREANOS

O exército sul-coreano e o Ministério da Defesa japonês tinham dito no domingo que o projétil lançado no mar pelos norte-coreanos era um míssil balístico de alcance intermédio, violando novamente as resoluções estabelecidas pelas Nações Unidas.

Este foi o sétimo teste realizado este mês, reafirmando a intenção da Coreia do Norte em reforçar as defesas nacionais, enquanto ocorre uma escalada de tensão na região da península coreana.

De acordo com a avaliação do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS), o lançamento ocorreu às 07:52 de domingo (22:52 de sábado em Lisboa) na fronteira com a China e trata-se de um modelo de médio alcance (IRBM).

O projétil percorreu 800 quilómetros a leste em direção ao Mar do Japão, chamado de Mar do Leste nas duas Coreias, e teria atingido uma altitude máxima de 2.000 quilómetros sem entrar nas águas da zona económica exclusiva do Japão ou provocar danos, segundo o Governo japonês.

UMA “AMEÇA À PAZ E À ESTABILIDADE”, DIZ COREIA DO SUL

O Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, apressou-se a convocar no domingo, pela primeira vez em um ano, uma reunião do Conselho de Segurança Nacional do seu país.

Moon declarou aos meios de comunicação locais que este último lançamento da Coreia do Norte é um “desafio à desnuclearização da península coreana, à paz e à estabilidade, e aos esforços diplomáticos da comunidade internacional, bem como um ato que viola a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

O Presidente sul-coreano pede o fim da tensão e que a Coreia do Norte responda aos pedidos internacionais e retome o diálogo.

Por sua vez, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, convocou também uma reunião do seu Conselho de Segurança para hoje e em declarações à imprensa afirmou que “condena veementemente” este novo lançamento, que “viola as resoluções das Nações Unidas”.

O exército dos Estados Unidos também pediu a Pyongyang que se abstenha de atos “desestabilizadores”, de acordo com um comunicado emitido pelo Comando do Indo-Pacífico citado pela agência de notícias japonesa Kyodo.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

VÍDEO: JOVEM ATIRA BMW AO RIO PORQUE QUERIA UM JAGUAR COMO PRENDA


Um jovem de 22 anos, habitante de uma região no norte da Índia, não gostou de ter recebido um BMW Série 3 como prenda de aniversário e atirou-o ao rio.

Desiludido por ter recebido um germânico BMW em vez de um britânico Jaguar que tinha pedido aos pais, o jovem decidiu atirar o carro novo para o rio, já que bólide da marca germânica não era do seu agrado.

A policia local revelou que o automóvel ficou preso no meio do rio e acabou por ser retirado com a ajuda de mergulhadores.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE DIZ QUE ÓMICRON NÃO SERÁ A ÚLTIMA VARIANTE DE PREOCUPAÇÃO


A Organização Mundial da Saúde (OMS) avisou, esta quinta-feira, aue a ómicron não será a última variante de preocupação do coronavírus que causa a covid-19, sublinhando que subsistem oportunidades para o vírus se espalhar e gerar novas variantes.

"Não será a última variante de preocupação", afirmou na videoconferência de imprensa regular da OMS a líder técnica de resposta à covid-19 na organização, Maria Van Kerkhove, quando questionada se a Ómicron, a mais transmissível das variantes do SARS-CoV-2, será a última estirpe do coronavírus a circular.

A epidemiologista realçou, numa referência à delta e à ómicron, que "as variantes estão a competir e a evoluir", apontando a vacinação, que previne a doença grave e a morte, e as medidas de saúde pública, como o uso de máscaras, o distanciamento físico e a lavagem frequente das mãos, como as "duas partes da equação" para travar as oportunidades de o vírus circular e originar novas estirpes, mais ou menos severas.

"Há ainda muitas oportunidades para o vírus se espalhar e gerar novas variantes", acentuou o diretor-executivo do Programa de Emergências em Saúde da OMS, Mike Ryan.

"Equidade, equidade, equidade", insistiu, momentos antes, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reiterando que o fim da pandemia da covid-19 depende da igualdade no acesso às vacinas.

Ghebreyesus voltou a lembrar que há países, sobretudo os mais pobres, que continuam com baixas taxas de vacinação, por falta de acesso a vacinas, traduzindo-se essa realidade no aparecimento de novas variantes do vírus, além de mais casos de doença grave e mortes.

A pandemia da covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes em todo o mundo, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa AFP.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.054 pessoas e foram contabilizados 1.539.050 casos de infeção, de acordo com dados atualizados da Direção-Geral da Saúde.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado há dois anos em Wuhan, cidade do centro da China.

Atualmente, segundo a classificação da OMS, existem cinco variantes de preocupação do SARS-CoV-2, sendo que a Ómicron, a mais recente, é a mais transmissível de todas.

Devido à Ómicron, vários países, incluindo Portugal, ultrapassaram diversas vezes os máximos diários de novas infeções.

Apesar da sua elevada transmissibilidade, esta variante é menos severa quando comparada com a antecessora Delta, sendo que na maioria dos casos se tem revelado assintomática ou provocado sintomas ligeiros.

domingo, 2 de janeiro de 2022

VÍDEO: MILEY CYRUS PERDE TOP DURANTE CONCERTO DA VIRADA 21/22


Cantora atuava num concerto de Ano Novo na Florida.

A cantora norte-americana Miley Cyrus sofreu um imprevisto durante um concerto de Ano Novo na Florida, nos Estados Unidos da América.

A artista de 29 anos atuava ao vivo para milhares de pessoas e, em direto, para milhões de espectadores na televisão norte-americana quando ficou sem a parte de cima da roupa que usava. A cantora conseguiu contornar o problema com elegância, improvisou uma saída do palco e voltou com um blazer vermelho para substituir o top prateado que descoseu.

"Definitivamente, toda a gente está a olhar para mim agora", brincou Miley Cyrus, durante imprevisto.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

NOVA ZELÂNDIA VAI PROIBIR A VENDA DE CIGARROS PARA AS GERAÇÕES FUTURAS


Trata-se de uma das mais duras medidas para a indústria do tabaco no mundo, com o Governo neozelandês a argumentar que outros esforços para extinguir o fumo de tabaco estariam a demorar demasiado tempo.

A Nova Zelândia planeia proibir os jovens de comprar cigarros durante toda a vida, numa das mais duras medidas para a indústria do tabaco no mundo, argumentando que outros esforços para extinguir o fumo de tabaco estariam a demorar demasiado tempo.

Crianças e adolescentes que tenham menos de 14 anos, em 2027, não poderão comprar cigarros no país.

Esta é uma das propostas divulgadas esta quinta-feira na Nova Zelândia, que também pretende reduzir o número de vendedores autorizados a comercializar tabaco e reduzir os níveis de nicotina em todos os produtos.

"Queremos garantir que os jovens nunca comecem a fumar, então vamos considerar um crime vender ou fornecer tabaco para novos grupos de jovens", diz a Ministra neozelandesa que acumula as pastas da Segurança Alimentar e da Terceira Idade, sendo também Ministra Adjunta da Saúde, Ayesha Verrall, em comunicado, onde acrescenta que “(s)e nada mudar, levará décadas até que a taxa de fumadores caia para menos de 5%, e este Governo não está preparado para deixar as pessoas para trás”.

Atualmente, 11,6% de todos os neozelandeses com mais de 15 anos fumam, proporção que sobe para 29% entre os maoris adultos indígenas, de acordo com dados do Governo.

O Executivo consultará uma task-force da área da Saúde nos próximos meses, antes de apresentar a legislação ao Parlamento em junho do ano que vem, com o objetivo de torná-la lei até o final de 2022.

As restrições, a serem aprovadas, seriam implementadas por etapas a partir de 2024, começando com uma redução acentuada no número de vendedores autorizados, seguida por requisitos de redução de nicotina nos produtos em 2025 e pela criação de uma geração "sem fumo" a partir de 2027.

O pacote de medidas tornará a indústria do tabaco da Nova Zelândia numa das mais restritas do mundo, logo atrás do Butão, onde a venda de cigarros é totalmente proibida.

O Governo da Nova Zelândia diz que, embora as medidas existentes, como impostos sobre a venda de tabaco, tenham desacelerado o respetivo consumo, propostas mais duras são necessárias para atingir a meta de menos de 5% da população fumadora diariamente até 2025.

As novas regras reduziriam para metade as taxas de fumadores do país em apenas dez anos, a partir do momento em que entrassem em vigor, diz o Governo.

Fumar mata cerca de 5 mil pessoas por ano na Nova Zelândia, tornando-se uma das principais causas de morte evitável no país.

Quatro em cada cinco fumadores começam antes dos 18 anos, diz o Governo do país.

Também o "vaping", muitas vezes visto como uma alternativa mais segura ao tabagismo e um auxílio benéfico para parar de fumar, é estritamente regulamentado, com vendas permitidas apenas para maiores de 18 anos.

"O tabagismo mata 14 neozelandeses todos os dias e dois em cada três fumadores morrerão como resultado do tabaco", diz o presidente da Associação Médica da Nova Zelândia, Alistair Humphrey.

Vendedores e empresas de tabaco expressam preocupação com o impacto sobre os seus negócios, alertando para o surgimento de um mercado negro.

"Proibições de qualquer tipo tendem a favorecer o negócio de criminosos que vendem produtos ilícitos não regulamentados", refere a multinacional Imperial Brands, num momento em que várias entidades preveem uma onda de crimes, a serem aprovadas tal medidas.

O Governo não detalha como as novas regras seriam aplicadas ou se elas se aplicariam aos visitantes do país.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

VÍDEO: QUEDA DE CAÇA MILITAR BRITÂNICO NO MAR MEDITERRÂNEO FOI FILMADA


Um analista naval partilhou, na sua conta no Twitter, o vídeo do momento da queda do jato F-35 britânico durante operações de rotina no Mar Mediterrâneo, em meados de novembro.

O incidente partilhado nas redes sociais aconteceu no dia 17 de novembro, quando um caça F-35 da Marinha Real britânica caiu à água logo após a descolagem, obrigando o piloto a ejetar-se.

Na passada segunda-feira, o analista naval partilhou um vídeo do momento da descolagem do avião militar na sua conta do Twitter com a seguinte legenda "Bem, graças a Deus ele está connosco! Isto é tudo que posso dizer".

O vídeo terá sido captado pelas câmaras de vigilância do navio porta-aviões e mostra que o jato, em vez de ganhar velocidade à medida que sobe a rampa, perde potência e acaba por cair no mar. No vídeo também se consegue ver o piloto a ser ejetado.

Num comunicado da passada segunda-feira, o Ministério da Defesa admitiu ter conhecimento do vídeo que anda a circular nas redes sociais, mas que ainda é precoce comentar as causas que levaram à queda do jato.

Apesar de a investigação ainda estar a decorrer, acredita-se que a causa do acidente terá sido um erro técnico, quando uma capa para a chuva foi deixada no avião por esquecimento, segundo avançou o jornal "The Sun".

O F-35 de "quinta geração" é uma das plataformas de armas aéreas mais caras do mundo. O Reino Unido assinou um acordo no valor de nove mil milhões de libras (10,7 mil milhões de euros) para comprar 28 aeronaves até 2025.

terça-feira, 30 de novembro de 2021

AFINAL, ISABEL II É RAINHA DE QUANTOS PAÍSES?


No dia em que a ilha de Barbados se torna oficialmente uma República, terminando a obediência à coroa britânica, conheça os Estados sob a alçada de Sua Majestade.

Com a saída de Barbados da lista de países cuja monarca é Isabel II, tornando-se, oficialmente, numa República, são quinze os Estados que permanecem sob a alçada de Sua Majestade.

Elizabeth Alexandra May, nascida a 21 de abril de 1926, na cidade inglesa de Londres, é mais conhecida como "Sua Majestade, a Rainha", desde 2 de junho de 1953.

Isabel II tem nas mãos todo um império mundial, herdado dos tempos de descoberta além-mar, mesmo com ajustes ao longo do tempo.

Desta forma, não é só no Reino Unido que é tratada como "Her Majesty The Queen".

REINOS DA COMMONWEALTH

Os "Commonwealth Realms", em inglês, são os países pertencentes à Commonwealth em que vigora o sistema político da monarquia constitucional parlamentarista e cujo Chefe de Estado é o monarca do Reino Unido.

Nestes países, contudo, e à exceção do Reino Unido, existe independência entre si, sendo o monarca representado por um governador-geral indicado pelo primeiro-ministro do respetivo Estado, posteriormente nomeado de forma formal pelo rei ou rainha do Reino Unido.

Desta forma, são quinze as nações em que Isabel II é rainha.

REINO UNIDO

Bandeira do Reino Unido.


O Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, localizado na Europa, cuja capital é Londres, é o país que provavelmente mais pessoas sabem ser reinado por Isabel II.

Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales constituem este reino, com mais de 67 milhões de habitantes.

Tem em Boris Johnson a figura do primeiro-ministro, num país com um dos PIB e um dos índices de desenvolvimento humano (IDH) mais elevados do mundo.

CANADÁ

Bandeira do Canadá.


Sabia que a rainha Isabel II também é tratada por "Sua Majestade" no Canadá?

Num país em que a capital é Otava e a cidade mais populosa é Toronto, o francês e o inglês são as línguas oficiais.

Isabel II é a Chefe de Estado deste território da América do Norte, representada pela governadora-geral, Mary Simon.

Perto de 38 milhões de habitantes vivem no país, liderado pelo primeiro-ministro Justin Trudeau, e contam também com elevados níveis de PIB e IDH.

AUSTRÁLIA

Bandeira da Austrália.


Do norte do continente americano, damos a volta ao mundo e vamos parar à Oceânia.

A Austrália tem Camberra como capital, mas, tal como o Canadá, esta não coincide com a cidade mais populosa: Sydney.

Também no país dos cangurus, Isabel II é rainha, representada pelo governador-geral, David Hurley, num Governo liderado por Scott Morrison.

O sexto maior país do mundo é habitado por perto de 25 milhões de pessoas, sendo um dos países com menor nível de densidade populacional do mundo.

É, como no caso do Reino Unido e do Canadá, um dos países com o PIB e o IDH mais altos do mundo.

NOVA ZELÂNDIA

Bandeira da Nova Zelândia.


Ali perto, mas separada pelo Oceano Pacífico, temos a ilha da Nova Zelândia.

"A Terra da Grande Nuvem Branca", como chama o povo Maori, o povo nativo do país, tem como capital Wellington.

Em inglês ou na língua Maori, cerca de cinco milhões de neozelandeses também chamam Isabel II de rainha.

Sendo um país conhecido pelo seu nível de desenvolvimento, é usualmente colocado no topo das listas dos países mais livres, saudáveis e seguros.

Um exemplo no combate à covid-19, atualmente, é um país liderado por mulheres: Cindy Kiro é a governadora-geral e Jacinda Ardern a primeira-ministra.

JAMAICA

Bandeira da Jamaica.


Voemos agora para as Caraíbas, diretamente para o país do Reggae: a Jamaica.

Bob Marley é o "rei" num país em que a capital e a cidade mais populosa é Kingston.

Não acompanhando os níveis de desenvolvimento e crescimento económico dos países supramencionados, conta com perto de três milhões de habitantes.

O governador-geral Patrick Allen e o primeiro-ministro Andrew Holness são os representantes da rainha nesta ilha.

PAPUA-NOVA GUINÉ

Bandeira da Papua-Nova Guiné.


Voltando à Oceânia, encontramos um dos países com maior diversidade cultural do mundo: mais de 800 línguas são faladas neste Estado com perto de nove milhões de habitantes.

Grande parte da população vive longe dos meios urbanos, em comunidades tradicionais, culturalmente diversas entre si.

Neste país pouco explorado no que toca aos seus recursos e à sua natureza, a capital é Port Moresby.

Embora não haja um instrumento legal que oficialize alguma língua, a Constituição do país apela a uma alfabetização universal através do inglês, do hiri motu e do tok pisin.

O território encontra-se a milhares de quilómetros do trono de Isabel II, mas esta é também rainha deste país com vários problemas relacionados com a pobreza.

Bob Dadae é o governador-geral, enquanto o cargo de primeiro-ministro é assegurado por James Marape.

BELIZE

Bandeira do Belize.


Um país conhecido, por muitos, como um paraíso fiscal, famoso pelo escândalo dos Pandora Papers, o Belize surge por entre o Sol caribenho da América Central.

Rico em fauna e flora, mistura a cultura britânica com os costumes centro-americanos, inclusive na capital Belmopã.

Perto de 400 mil habitantes têm em Isabel II a sua rainha, contudo, o Governo é liderado por Johnny Briceño, sendo governadora-geral Froyla Tzalam.

Se a língua inglesa é a oficial, há contudo que referir que outros idiomas também poderão ser ouvidos pelas ruas deste país, nomeadamente o espanhol, o crioulo belizenho ou várias línguas herdadas do povo maia.

TUVALU

Bandeira de Tuvalu.


De novo na Oceânia, nove pequenas ilhas e atóis formam o Estado de "Tuvalu", que significa "grupo de oito" na língua tuvaluana, as oito ilhas inicialmente habitadas.

Isabel II também é rainha deste território e, por isso, já deverá ter em mente um problema que assola o país: devido ao aquecimento global, Tuvalu poderá ficar submerso pelas águas do Pacífico, visto que grande parte das ilhas tem uma altura inferior a sete metros.

Num país localizado num local de bonitas paisagens, tal contrasta com a economia pouco desenvolvida e com o baixo nível de desenvolvimento humano.

Menos de 12 mil habitantes residem neste país, cuja capital é Funafuti, e em que as duas línguas oficiais são o inglês e o tuvaluano.

Tofiga Vaevalu Falani é o governador-geral e Kausea Natano o primeiro-ministro.

BAHAMAS

Bandeira das Bahamas


Novamente nas Caraíbas, as Bahamas são um conjunto de mais de 700 ilhas e ilhéus no Oceano Atlântico.

Se é verdade que teve presença espanhola há centenas de anos, tendo sido o primeiro local de desembarque de Cristóvão Colombo em 1492, no chamado "Novo Mundo", as ilhas estiveram bastantes anos despovoadas, tendo-se depois tornado uma colónia da coroa britânica em 1718.

A seguir aos Estados Unidos e ao Canadá, são o país mais rico do continente americano, no que ao PIB per capita se refere.

Um local onde todos os fanáticos de praia sonham ir, tem como capital Nassau e perto de 400 mil habitantes.

Mais uma comunidade cuja figura do monarca reside na rainha Isabel II, tendo como governador-geral Cornelius Smith e como primeiro-ministro Philip Davis.

ILHAS SALOMÃO

Bandeira das Ilhas Salomão.


As Ilhas Salomão levam-nos de volta ao Oceano Pacífico, num país em que a capital se encontra na cidade de Honiara.

Tendo sido primeiro descobertas por um espanhol, de seu nome Álvaro de Mendaña, acabou o território por cair nas mãos dos britânicos em 1893.

Palco de combates durante a Segunda Guerra Mundial, hoje em dia é um território rico em diversidade cultural: vejam-se as mais de 70 línguas faladas, sendo que apenas 2% da população fala o inglês, idioma oficial.

Sua Majestade tem em David Vunagi o governador-geral do Estado, contando com Manasseh Sogavare como primeiro-ministro.

Trata-se de um dos países mais pobres da região do Pacífico, com índices de desenvolvimento, como a taxa de alfabetismo, dos mais baixos a nível mundial.

Numa população de perto de 700 mil habitantes, estima-se que 90% da população ativa se dedique ao setor da agricultura.

ANTÍGUA E BARBUDA

Bandeira de Antígua e Barbuda.


Neste ziguezague intercontinental, voltamos às Caraíbas, agora ao Estado de Antígua e Barbuda, composto por duas grandes ilhas (Barbuda e Antígua) e por várias ilhotas.

Descobertas por Cristóvão Colombo, foram vendidas em 1667 à Grã-Bretanha, tendo como idioma oficial o inglês.

Tem no turismo uma das principais fontes de rendimento, para uma população total de quase 100 mil habitantes.

Isabel II, embora longe, pode manter o contacto com o arquipélago através do governador-geral e do primeiro-ministro: Rodney Williams e Gaston Browne, respetivamente.

Com capital em São João, o país conta com bons níveis de desenvolvimento social, comparativamente à região em que se localiza: veja-se a taxa de alfabetização, que supera os 90%.

GRANADA

Bandeira de Granada.


Um dos maiores exportadores de noz-moscada do mundo, o Estado de Granada é conhecido como a "Ilha das Especiarias".

Com capital em São Jorge, este Estado contava com um sistema económico estadista na década de 1980, contudo, foi-se fomentando uma economia de mercado, com apoio dos Estados Unidos e de instituições financeiras, já depois da queda da União Soviética, que chegou, juntamente com Cuba, a auxiliar o país.

A população de Granada é de cerca de 230 mil cidadãos, com perto de um terço a dedicar-se ao setor agrícola, que ainda possui bastante peso nesta economia.

Num clima tropical que contrasta com o céu cinzento londrino, Isabel II também é rainha e conta com Cécile La Grenade como governadora-geral e Keith Mitchell como primeiro-ministro.

SANTA LÚCIA

Bandeira de Santa Lúcia.


Ainda na zona do Caribe, Santa Lúcia viu o seu nome atribuído por Cristóvão Colombo em 1502.

Espanhóis, franceses, ingleses, vários foram os que se tentaram estabelecer no território, causando, inclusive, várias disputas políticas.

Em 1814, com o Tratado de Paris, os britânicos assumiram definitiva e oficialmente o controlo da ilha que, atualmente, tem 183 mil habitantes.

Castries é a capital de um país que atrai cada vez mais investimento estrangeiro, tanto no setor do turismo, como no bancário, como até no armazenamento de petróleo.

Contudo, os sinais de pobreza não se deixam esconder, num país governado por Cyril Errol Charles e cujo primeiro-ministro é Philip Pierre.

SÃO CRISTÓVÃO E NEVES

Bandeira de São Cristóvão e Neves.


São Cristóvão e Neves, mais um dos países da lista localizados nas Caraíbas, é o Estado mais pequeno do continente americano.

Um dos primeiros arquipélagos caribenhos a ser povoado por europeus, tem em Basseterre a sua capital.

Conta com uma população de pouco mais de 50 mil habitantes, maioritariamente descendente dos escravos africanos, recebeu a primeira colónia britânica e a primeira colónia francesa nas Caraíbas, daí a sua alcunha como "colónia-mãe das Índias Ocidentais".

Turismo e finanças, eis os dois setores primordiais de rendimento neste país, que conta com Tapley Seaton como governador-geral e Timothy Harris como primeiro-ministro.

SÃO VICENTE E GRANADINAS

Bandeira de São Vicente e Granadinas.


Chegados ao fim da lista, temos São Vicente e Granadinas, mais um Estado nas Caraíbas.

Com nome parecido com o da capital jamaicana, Kingstown é a capital deste país com uma taxa de desemprego cronicamente acima ou perto dos 20%.

Isabel II conta com Susan Dougan como governadora-geral e Ralph Gonsalves como primeiro-ministro, no país que fecha a lista de Estados com a figura de Sua Majestade presente, embora longe, no seu dia a dia.

UMA LISTA VARIÁVEL

Esta é a lista atual, contudo, outros países já tiveram o monarca britânico como Chefe de Estado, mesmo que à distância.

Uma lista que já contou com os países como África do Sul, Ilhas Fiji, Gâmbia, Gana, Guiana, Malawi, Malta, Maurícia, Nigéria, Paquistão, Quénia, Serra Leoa, Sri Lanka, Tanganica, Trindade e Tobago e Uganda.

A estes acrescentou-se, esta terça-feira, os Barbados.

"QUEM O AVISA" SAIBA ONDE VÃO ESTAR OS RADARES EM FEVEREIRO

QUEM O AVISA. FEVEREIRO - OPERAÇÕES DE CONTROLO DE VELOCIDADE - RADAR AVEIRO 04/fev/25   08h00   AVENIDA EUROPA . Aveiro 06/fev/25   08h00  ...