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sexta-feira, 4 de março de 2022

ZELENSKY ALVO DE TRÊS TENTATIVAS DE ASSASSINATO


Dois grupos de mercenários tinham instruções para eliminar o presidente e outros altos dirigentes ucranianos, mas espiões russos anti-guerra fizeram gorar os planos.

Volodymyr Zelensky foi alvo de três tentativas de assassinato na semana passada. Segundo o jornal britânico The Times, há dois grupos de mercenários no terreno com a missão de aniquilá-lo: o Wagner Group, organização paramilitar apoiada pelo Kremlin, e elementos das forças sanguinárias chechenas. As tentativas terão sido frustradas por elementos anti-guerra dos serviços de inteligência russa.

Citando uma fonte próxima do Wagner Group, o jornal adianta que os mercenários não só sofreram pesadas baixas como foram surpreendidos pela rapidez e precisão com que os homens de Zelensky anteciparam os seus movimentos. Uma das tentativas aconteceu no sábado, nos arredores de Kiev, e resultou na eliminação de um grupo de assassinos chechenos.

Oleksiy Danilov, secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, afirmou aos canais televisivos nacionais que a informação sobre o plano para matar Zelensky partiu de vários agentes do Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (sucessor dos serviços secretos da antiga União Soviética, KGB) que "não querem fazer parte desta guerra sangrenta". "Graças a isso, o grupo de elite de Kadyrov (presidente da Chechénia) foi eliminado quando veio para cá para matar o nosso presidente", acrescentou.

Poucos dias após o início da invasão da Ucrânia pelo exército russo, já corriam notícias na Imprensa internacional de que Moscovo tinha dado ordens aos grupos de assassinos com vista a assegurar uma vitória clara. A operação tinha por base uma lista com os nomes de 24 figuras a eliminar em poucos dias, com Zelensky à cabeça.

No dia 28, o jornal "The Times" dava conta da presença de pelo menos 400 homens em Kiev com ordens para matar o presidente e os membros do Governo. Pertencem ao Wagner Group e viajaram para a capital a partir de África há cinco semanas. "Basta um deles ter sorte e todos vamos para casa com uma recompensa", disse a fonte próxima da organização.

O Warner Group está associado a uma série de conflitos, desde a guerra na Síria aos confrontos na região ucraniana de Donbass, nos anos de 2014 e 2015, tendo neste caso ajudado as forças separatistas à autoproclamação da independência de Donetsk e Lugansk, que Vladimir Putin reconheceu dias antes da mais recente invasão à Ucrânia.

Acusado de crimes de guerra, o grupo e vários dos seus membros, incluindo o fundador, Dmitry Uktin, seguem a ideologia neonazi. Uktin atribuiu-lhe o nome em referência a Richard Wagner, tido como o compositor preferido de Hitler. Outra fonte citada pelo jornal britânico, desta feita do meio diplomático, avançou que a força de elite russa Spetsnaz estaria mais bem preparada do que estes mercenários para levar a cabo a missão de assassinar os altos dirigentes ucranianos, só que seria mais difícil ocultar a ligação dos crimes ao Kremlin.

Os militares chechenos incluídos nestas tentativas de assassinato são conhecidos por serem uns impiedosos sanguinários e a sua presença na Ucrânia tem sido relatada nos últimos dias. Inclusivamente, fontes oficiais do país disseram que mataram Magomed Tushayev, o homem à frente desse exército, no sábado passado, num combate no norte de Kiev. Informação que o presidente da Chechénia negou.

No passado, Tushayev foi acusado de matar chechenos da comunidade LGBT.

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