Ao 26.º dia de guerra, o Kremlin defendeu que as negociações com a Ucrânia ainda não justificam um encontro entre os líderes dos dois países. A capital ucraniana acordou com bombardeamentos, mortes e destruição. Em Kherson, as tropas russas dispersaram um protesto disparando sobre os manifestantes e a estratégica cidade de Odessa registou os primeiros bombardeamentos a atingir edifícios residenciais.
- Um centro comercial situado numa área residencial de Kiev foi bombardeado pelas forças russas, esta madrugada, matando pelo menos oito pessoas. O ataque provocou uma cratera de vários metros de largura no parque de estacionamento junto ao edifício. A Rússia confirmou o bombardeamento, afirmando que o centro comercial era utilizado pelos ucranianos para o armazenamento de armas.
- O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai visitar a Polónia na viagem que vai fazer à Europa a partir de quarta-feira, para discutir com os aliados europeus a invasão russa da Ucrânia, anunciou a Casa Branca.
- O chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu esta segunda-feira à União Europeia que interrompa "todo o comércio" com a Rússia e que rejeite os recursos energéticos do país. "Nenhum euro para os ocupantes, fechem todas as portas, não enviem produtos, rejeitem os recursos energéticos", pediu. "Sem comércio, sem as suas empresas e os seus bancos, a Rússia não terá dinheiro para esta guerra", acrescentou.
- Apesar da disponibilidade demonstrada por Zelensky, o Kremlin afirmou que os avanços nas negociações entre a Rússia e a Ucrânia ainda não são suficientes para um encontro entre os líderes dos dois países.
- O presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, anunciou um novo recolher obrigatório na capital ucraniana a partir da noite desta segunda-feira até à manhã de quarta-feira. O último recolher foi decretado na semana passada e durou 35 horas.
- A Amnistia Internacional comprovou pelo menos 11 ataques potencialmente criminosos e violadores de direitos humanos na Ucrânia, como bombardeamentos de escolas e hospitais e o uso de munições proibidas.
- As tropas russas acabaram, esta segunda-feira, com um protesto na cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, disparando sobre os manifestantes. Há relatos de feridos.
- As forças navais russas no Mar Negro bombardearam prédios residenciais em Odessa. É o primeiro ataque do género à cidade portuária, considerada um importante alvo estratégico para o Kremlin.
- Portugal aceitou, até esta segunda-feira, 16.806 pedidos de proteção temporária a pessoas chegadas da Ucrânia em consequência da situação de guerra, segundo a última atualização feita pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
- As escolas portuguesas já receberam a inscrição de 500 alunos ucranianos refugiados da guerra, revelou o ministro da Educação.
- Negociações não oficiais entre os dois lados da barricada, com a mediação de civis, conduziram a uma inusitada troca: seis corpos russos foram trocados por dois ucranianos vivos.
- O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu que o seu país não poderá aceitar o ultimato feito pela Rússia para entregar a cidade estratégica de Mariupol, porque o povo ucraniano rejeita a presença das forças russas.
1 comentário:
Belas informações que muito gostei de ler. Maldita Guerra. Maldito seja Putin
.
Cumprimentos cordiais e poéticos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Enviar um comentário