O anúncio de que a empresa Facebook, que detém a rede social com o mesmo nome, se vai passar a chamar "Meta" causou um grande rebuliço entre os falantes de hebraico.
Na quinta-feira, Mark Zuckerberg revelou o novo nome da Facebook para marcar a transição para o que chama de "metaverso". Embora a palavra "Meta" derive do prefixo grego que significa "depois" ou "além", em hebraico, significa "morto", de acordo com a BBC.
No Twitter, o novo nome da empresa causou grande rebuliço com vários utilizadores a ridicularizar a companhia com a hashtag #FacebookDead. "Obrigado por fornecer a todos os falantes de hebraico um bom motivo para rir", escreveu um deles.
A situação surge num momento em que o império de Zuckerberg está sob um intenso escrutínio público causado por vários escândalos denunciados por investigações jornalísticas e denunciantes. Recorde-se que, no início deste mês, Frances Haugen, especialista de dados e ex-funcionária do Facebook, acusou a empresa de colocar o lucro acima da segurança dos utilizadores.
Traduções que correram mal
Esta não é primeira vez que uma empresa é ridicularizada pelas traduções dos seus nomes e slogans. É o caso, por exemplo, da cadeia de fast food KFC. Quando os restaurantes chegaram à China nos anos 80, o slogan "finger lickin' good" uma expressão inglesa não agradou aos locais, uma vez que, em mandarim, o lema significa "coma os seus dedos".
A Rolls-Royce, por seu lado, foi forçada a mudar o nome do carro Silver Mist para Silver Shadow porque a tradução de "mist" ("névoa") significa "excremento" em alemão.
Já a Nokia não teve a reação pública que esperava quando lançou o telemóvel Lumia, pois, em espanhol, Lumia é sinónimo de "prostituta".
A Honda batizou um carro de Fitta, que é uma descrição vulgar para "vagina" em sueco. Porém, o problema foi detetado rapidamente e o veículo passou a ser chamado de Jazz na maioria dos países.
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