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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

JUÍZA EMITE MANDADOS DE CAPTURA PARA JOÃO RENDEIRO


A juíza do processo em que João Redeiro foi condenado a dez anos de cadeia mandou emitir mandados de captura internacional, com caráter de urgência, que visam a prisão preventiva do ex-presidente do Banco Privado Português (BPP).

O despacho está, neste momento, a ser formalizado para seguir para várias polícias, nomeadamente a PJ, PSP, Europol e Interpol. Pelo menos as polícias internacionais ainda não receberam o mandado.

O pedido de captura reporta-se ao processo em que João Rendeiro foi condenado a dez anos de prisão, em maio deste ano, por crimes de fraude fiscal qualificada, abuso de confiança e branqueamento de capitais. João Rendeiro também foi alvo de condenação a penas de prisão efetiva em outros dois processos criminais, mas era à juíza daquele processo dos dez anos de cadeia que se tinha de apresentar nesta sexta-feira, dia 1, para revisão das medidas de coação o arguido estava sujeito a mero termo de identidade e residência.

No processo e que sentenciou João Rendeiro a dez anos de prisão, o coletivo de juízes deu como provado que o gestor de fortunas se apropriou de 13 613 258 euros, Salvador Fezas Vital de 7 770 602, Paulo Guichard de 7 703 591 e Fernando Lima de 2 193 167. Estes dois arguidos também foram condenados.

O dinheiro terá sido desviado através do pagamento, a si próprios, de prémios e despesas pessoais à revelia dos acionistas do BPP e de operações financeiras e cambiais envolvendo sociedades offshore.

O processo ainda está em recurso, mas, depois de saber que Rendeiro estava em fuga, a juíza decidiu alterar as medidas de coação e emitir o mandado internacional de detenção.

João Rendeiro foi esta terça-feira condenado a três anos e seis meses de prisão efetiva por ter burlado um embaixador que, em 2008, investiu, ao engano, 250 mil euros em obrigações de caixa subordinadas daquela instituição. É já a sua terceira condenação por atos no banco, dissolvido em 2010.

Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital, outros ex-administradores do BPP, foram punidos pelo mesmo motivo com, respetivamente, três anos e dois anos e meio de cadeia efetiva. Todas as penas poderiam ter sido, por serem inferiores a cinco anos, suspensas na sua execução, mas o Tribunal Central Criminal de Lisboa optou por não o fazer.

O ex-presidente do Banco Privado Português viajou para Londres este verão e, de lá, partiu para fora da Europa, não tendo intenção de regressar a Portugal.

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