Lázaro Barbosa, de 32 anos, considerado um "psicopata imprevisível", suspeito de vários crimes no Brasil, foi abatido pela polícia esta segunda-feira de manhã no estado Brasileiro de Goiás.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse que o suspeito está preso e conseguiu escapar por tanto tempo das autoridades porque recebia ajuda de outras pessoas. Confrontado pelos jornalistas, disse desconhecer as informações que relatavam a morte de Lázaro Barbosa durante os confrontos com a polícia.
Vários vídeos e notícias de órgãos de comunicação social brasileiros atestam a morte de Lázaro Barbosa em confrontos com a polícia, esta segunda-feira de manhã, na região de Cocalzinho, município do estado brasileiro de Goiás.
A informação foi entretanto confirmada pela Polícia Civil brasileira, que remeteu mais informações para uma conferência de imprensa, esta segunda-feira à tarde.
Considerado um "psicopata imprevisível", Lázaro Barbosa escapou diversas vezes de um cerco que envolveu 270 agentes da polícia e estendeu-se por toda a zona rural de Àguas Lindas de Goiás, a menos de 100 quilómetros de Brasília, e onde se concentraram as buscas.
O suspeito é acusado de matar quatro pessoas na região de fronteira entre Brasília e Goiás numa extensa área rural onde terá violado uma mulher, invadido fazendas e até entrou em confronto com alguns polícias.
A identidade de Lázaro Barbosa foi confirmada por várias testemunhas e imagens de vídeo captadas por câmaras de segurança instaladas em algumas fazendas registaram até o momento em que o homem atacou uma pessoa num dos assaltos.
A polícia montou postos de controlo nas estradas, entrou em florestas e patrulhou a região com dois helicópteros, mas só encontrou o suspeito uma vez e não conseguiu capturá-lo, após um tiroteio em que dois polícias ficaram feridos.
Barbosa tem um extenso cadastro criminal, que remonta a 2007, quando aos 15 anos foi preso no interior da Baía por dois assassínios.
Na altura, fugiu para Brasília, onde foi preso em 2009 e condenado por três assaltos à mão armada e duas violações.
O suspeito fugiu da prisão cinco anos depois, foi preso novamente em 2018 por dois homicídios e uma violação, mas escapou outra vez e reapareceu em abril passado, quando sequestrou e abusou sexualmente de uma mulher num bairro da periferia de Brasília.
No início do mês de junho, o suspeito entrou violentamente numa fazenda, matou quatro pessoas, incluindo uma mulher que havia violado anteriormente, e depois deixou o seu corpo parcialmente mutilado num riacho perto do local onde a vítima morava.
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