Um indivíduo, de 39 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa por suspeitas de ter abusado da enteada, então com sete anos, a quem dava comprimidos para a deixar sonolenta.
De acordo com informações reunidas pelo JN, os abusos aconteceram em Cascais, durante dois anos, entre 2016 e 2018. O indivíduo começou a viver com a mãe da criança quando esta era ainda bebé.
Da relação, nasceu outra criança, mas entretanto, o casal separou-se e a regulação do poder paternal ditou uma guarda partilhada da filha de ambos.
Sempre que a meia-irmã ia ver o pai, a vítima também o visitava. Tinha sido ele quem a criara e era a ele que a criança chamava pai.
A enteada começou a ser abusada quando tinha sete anos. Para não encontrar obstáculos, o padrasto administrava sedativos à menor. Ao fim de cerca de dois anos, a vítima disse à mãe que não queria mais visitar o padrasto e a mulher desconfiou. A criança acabou por denunciá-lo, mas o indivíduo negou e ninguém informou as autoridades.
A filha de ambos continuou a viver alternadamente em casa do pai. Mas, recentemente, o indivíduo começou a dar-lhe os mesmos medicamentos que administrava à enteada.
A criança denunciou esse facto na escola e à mãe. Com receio de que pudesse sofrer os mesmos abusos que a meia-irmã, o caso foi comunicado à PJ.
Foram reunidas provas suficientes para o deter e para que o tribunal o colocasse em prisão preventiva.
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