O presidente do Real Madrid voltou a frisar, este sábado, que a Superliga Europeia é "a única solução" para salvar o futebol e que há um contrato vinculativo que prende os clubes ao projeto até 2025, mesmo aqueles que desistiram da competição.
A criação da Superliga foi anunciada no domingo mas, apenas dois dias depois, acabou suspensa depois de 10 dos 12 criadores - AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham - terem desistido, sobrando apenas Barcelona e Real Madrid.
Apesar disso, Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, voltou a sublinhar que a Superliga tem condições para avançar que os clubes "não podem sair" do projeto devido a um contrato vinculativo.
"Não vou pôr-me a explicar agora o que é um contrato vinculativo, mas vamos lá: os clubes não podem sair. Alguns, pela pressão que sofreram, tiveram de dizer que iam sair. Mas este projeto e outro muito parecido vão avançar e espero que em breve", disse em entrevistas ao jornal "AS", voltando a sublinhar que a Superliga "é a única solução" para salvar o futebol.
"Não estou arrependido de ter apresentado o projeto desta forma, porque se o tivesse feito de outra, a reação desses pouco privilegiados teria sido a mesma. Já em janeiro o presidente da UEFA tinha feito duras advertências contra a Superliga. Quisemos discutir detalhes com a UEFA, mas nem nos deram tempo. Organizaram uma operação orquestrada como nunca tinha visto. O projeto da Superliga é o melhor que já se fez para ajudar o futebol a sair da crise. O futebol está gravemente ferido porque a sua economia está comprometida e temos de nos adaptar à época em que vivemos. A Superliga não vai contra os campeonatos domésticos e tem como objetivo que circule mais dinheiro no futebol", concluiu.
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