As Nações Unidas alertam para uma possível guerra civil em Myanmar, já que nenhum dos lados dá sinais de recuo. As manifestações sucedem-se no país e os confrontos com os militares já fizeram mais de 500 mortos.
Entretanto, a ex-líder birmanesa foi acusada pela Junta Militar de violar uma lei de proteção de segredos de Estado. A ex-líder, que está impedida de fazer declarações desde que foi detida pelo exército, já estava acusada de corrupção e de incitar distúrbios públicos.
A revelação acontece no mesmo dia em que a Junta Militar ordenou, até novas instruções, que as operadoras suspendessem as ligações de Internet. Um novo corte que ameaça paralisar as comunicações.
A Junta Militar que derrubou a chefe de Governo civil Ang San Suu Kyi tem reprimido de forma violenta as manifestações diárias que pedem o regresso da democracia e a libertação de antigos líderes.
Numa declaração unânime, o Conselho de Segurança da ONU já veio condenar firmemente a morte de civis. O risco de uma guerra civil sem precedentes levou mesmo a enviada especial da Nações Unidas a Myanmar a alertar para "um banho de sangue iminente".
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