"Como Evitar Um Desastre Climático" é o nome do livro escrito por Bill Gates, que irá ser lançado terça-feira, e que quer demonstrar que a covid-19 não é a única preocupação mundial, ou sequer a mais perigosa.
O cofundador da Microsoft, que nunca pensou falar sobre o clima, muito menos escrever um livro sobre o tema, lança esta terça-feira uma obra, onde dá pistas sobre o caminho que a Humanidade deve seguir para resolver o problema das alterações climáticas. Gates afirma que o mundo deve estar preparado para a próxima década, tal como se de uma guerra se tratasse, e este é o tema central desse conflito.
Ao longo dos 12 capítulos do livro, são revelados os números negros das alterações climáticas. Por exemplo: 51 mil milhões de toneladas é o valor que todos devemos conhecer sobre o total de emissões de gases com efeitos de estufa que, normalmente, são emitidos por ano. O desígnio a atingir é zero.
Bill Gates esclarece: "o mundo precisa de gastar mil milhões para salvar mil milhões" e revela que esta realidade precisa de ser encarada com preocupação. O multimilionário pede para que alguns países forneçam a maior parte do investimento, salientando que os respetivos governos serão os mais favorecidos pelas medidas.
O antigo líder da Microsoft sublinha que a ameaça das alterações climáticas é mais difícil de ser resolvida do que uma pandemia e, por conseguinte, poderá matar cinco vezes mais que o novo coronavírus, colocando em perigo toda a vida do planeta.
Com a publicação do novo livro pretende-se que a sociedade esteja consciente de que é possível travar um potencial desastre climático a nível global. E, de acordo com Gates, pessoas, governos e empresas podem adotar determinadas atitudes para evitar esta situação.
O livro resulta de uma pesquisa realizada durante anos e da necessidade de se colmatar a dificuldade de acesso à energia pelos mais desfavorecidos. Através desta investigação, Bill Gates compreendeu que só pode fornecer energia à população se não houver um aumento da emissão de gases de efeito de estufa. Para isto ser possível, há anos que procura inovação na área da energia nuclear, argumentando que é a única possibilidade para uma energia verde, livre de emissões de dióxido de carbono.
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