Muito crítico da atuação dos portugueses nestes primeiros dias de confinamento, o chefe de Estado recordou que "confinar é confinar, não é confinar mais ou menos".
"A situação é muito crítica para os políticos e para os portugueses em geral e os políticos têm que analisar as medidas dia a dia, para ver se é preciso restringir mais", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, acrescentando que "na próxima renovação do estado de emergência, a 29 deste mês, se for necessário reponderar medidas, o Governo terá o apoio do Presidente da República".
Minutos antes, a ministra da Saúde, Marta Temido, tinha avisado que todo o sistema de saúde está numa situação de "extremo sobreesforço" e pediu aos portugueses para "por favor, ficarem em casa".
Em visita ao Hospital Garcia de Orta, em Almada, que está numa situação crítica, Marta Temido deixou avisos e um forte apelo à população para que cumpra o confinamento.
"Há um limite e estamos muito próximos do limite. Os portugueses precisam de saber isto", disse a ministra da Saúde, num tom de preocupação.
Portugal reportou, este domingo, mais de 10 mil casos diários de covid-19, pelo quinto dia consecutivo, e registou 152 mortes nas últimas 24 horas , para um total de 8861 óbitos.
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