Nós estamos bastante indignados com a situação que o evento pode trazer com muitas pessoas a afluir ao Seixal, explicou à Lusa Sónia Alves do movimento "Seixal Sim Covid Não".
"Temos estado atentos ao "feedback" das pessoas da Amadora e estão bastante indignadas. Umas vão optar por sair das suas casas durante esses dias e outras vão ficar privadas da liberdade por questões de segurança e cautela, portanto, além de criar um sentimento de preocupação à saúde pública, também cria um sentimento de injustiça nas pessoas".
"Não faria sentido fazermos uma marcha pedonal, se estamos a defender a saúde pública do conselho, não podemos criar outro aglomerado de pessoas. Assim garante-se que há o distanciamento necessário e as pessoas podem manifestar-se na mesma".
As próprias pessoas, os residentes do conselho da Amadora, já foram frequentadores e eu própria participei durante 18 anos. Era sempre um evento alegre, com cultura e tudo o que é descrito pelo Partido Comunista Português (PCP), mas temos que perceber que estamos num contexto muito delicado da saúde pública".
"Os argumentos são sempre os mesmos de que as pessoas estão contra a festa e que é uma perseguição política, mas é injusto fazerem-se este tipo de acusações quando vemos todos os dias nos jornais pessoas que morrem com esta doença, as consultas que vão ficando para depois ou a sobrecarga do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
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