António Costa diz que se não houver acordo para a aprovação do Orçamento de Estado,de 2021 haverá uma crise política.
"Se não houver acordo, é simples: não há Orçamento e há uma crise política. Ai estaremos a discutir qual é a data em que o Presidente (da República) terá de fazer o inevitável".
"Quem não quer assumir responsabilidades deve dedicar-se a outra atividade" a atividade política requer "Assunção de responsabilidades".
"Os outros partidos não querem ter responsabilidades pelo desemprego de Janeiro de 2022? Quem foge das responsabilidades relativamente aos problemas foge da responsabilidade de definir as soluções. Se queremos que haja menos desemprego em 2022, temos de atempadamente definir as políticas".
"O que quero deixar muito claro, e já o deixei ao PCP e ao BE, é que, se sonham que vão colocar o PS na condição de ir negociar com o PSD a continuação do Governo, podem tirar o cavalinho da chuva, pois não negociaremos à direita a subsistência deste Governo".
"O PCP tem sido muito claro em sublinhar que o voto que deu no suplementar teve a ver com a análise que não corresponde a nenhuma alteração da sua linha política nem a uma indisponibilidade para dialogar no futuro. Aliás, já tive reuniões com Catarina Martins e com Jerónimo de Sousa. Não dou por adquirido que o PCP tenha abandonado a vontade de continuar a ser parceiro ativo na procura de soluções".
"Nenhum português percebe que perante a enorme gravidade desta crise não haja um esforço para responder de forma positiva".
"Seria um erro enorme para a esquerda portuguesa não compreender que esta é a oportunidade histórica que tem de não só responder à crise como de o fazer com uma visão de ambição, de requalificação estratégica".
"Toda a agenda de resposta a esta crise é uma resposta de convergência à esquerda".
"Se as forças políticas para quem o robustecimento do Estado social é imprescindível não se consegue entender, tenho dificuldade em compreender a racionalidade política do distanciamento num momento em que tudo o que exige é aproximação". disse o primeiro-ministro.
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