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sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

"NÃO OCUPAVA NENHUMA FUNÇÃO GOVERNATIVA" QUANDO DECISÃO FOI TOMADA, DIZ MEDINA


O ministro das Finanças, Fernando Medina, descarta responsabilidades no caso que envolve Alexandra Reis e que conduziu já a quatro saídas no Governo. "Não ocupava nenhuma função governativa, quando esta decisão da TAP foi tomada", frisa o governante, considerando que uma compensação desta ordem de grandeza deveria ter tido o aval do Ministério das Finanças.

"Não atribui a indemnização, não a conhecia, não concordo com ela e, por isso, não me sinto responsável", insistiu, esta sexta-feira, Fernando Medina, em declarações aos jornalistas, após a apresentação do balanço da atividade das áreas da Economia, Finanças Públicas, da Economia e do Mar. Quando questionado sobre quem no Governo conhecia os pormenores do acordo de saída de Alexandra Reis da companhia aérea, Medina disparou: o secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, que já se demitiu, ilibando Pedro Nuno Santos, que tutelou até esta quinta-feira o Ministério das Infraestruturas. Para Medina, a saída de Alexandra Reis, de Pedro Nuno Santos e dos seus secretários de Estado coloca um "ponto final" no assunto, do ponto de vista político.

No entanto, do ponto de vista técnico, o tema não está encerrado, até porque os ministérios das Finanças e das Infraestruturas já solicitaram uma auditoria à Inspeção-Geral das Finanças (IGF) sobre a "forma como todo o processo decorreu", incluindo sobre a legalidade do pagamento de meio milhão de euros a Alexandra Reis. E as conclusões dessa avaliação terão consequências.

Questionado sobre se mantém a confiança na atual liderança da TAP, Medina não responde diretamente à pergunta e lembra que está em curso a auditoria da IGF. "Neste momento, está em curso um processo de avaliação sobre a forma como decorreu o processo. No fim dessa auditoria da IGF, o Governo tirará as suas conclusões, quer sobre o funcionamento da empresa, quer sobre o quadro geral que deve ser alterado para evitar que estas situações ocorram". Nas palavras do ministro, resulta claro que, de momento, nada o faz suspeitar de que o pagamento de meio milhão de euros terá sido ilegal. "Não há margem, até à avaliação da IGF, de que alguma coisa não tivesse ocorrido de forma adequada, do ponto de vista legal".

"Não foi feita essa avaliação"

Fernando Medina admite que, quando convidou Alexandra Reis para liderar a Secretaria de Estado do Tesouro, não foi feita a avaliação ao ponto de precisar a forma como a gestora saiu da TAP. "A secretária de Estado ocupava uma posição na presidência da NAV, já distante da sua posição na TAP. Por isso, essa avaliação não foi feita", concretizou, assinalando a competência técnica da ex-governante que, na sua opinião, não deve ser beliscada.

"A ex-secretária de Estado do Tesouro é uma gestora muito reconhecida. Tinha experiência na gestão pública e é uma pessoa com um currículo profissional intocável e de grande solidez. O que está em causa não é o currículo profissional de Alexandra Reis, mas as circunstâncias" da atribuição e do valor da indemnização de saída da TAP.

"O país vive um momento de grande exigência e de grande dificuldade para muitas famílias, o momento em que precisa de concentrar os seus esforços na resposta à crise, na manutenção do emprego, na recuperação da economia. Isso exige que haja, do lado do Ministério das Finanças, uma plena autoridade política. Por isso, não estão em causa as competências profissionais da ex-secretária de Estado, que são conhecidas e significativas, mas entendi que a sua permanência no Governo colocava em causa a autoridade política do Ministério das Finanças e da própria e isso é um valor que tem de ser protegido. Por isso, fomos rápidos na tomada de decisão. Pedi que apresentasse a demissão, o que fez prontamente", acrescenta o socialista.

O facto de Alexandra Reis ter sido despedida da TAP por alegada incompatibilidade com a presidente da comissão executiva da transportadora não era, para Medina, um handicap para o desempenho de secretária de Estado do Tesouro (que, nessa condição, passaria a ter a tutela da companhia). "Na vida profissional, as pessoas não têm que ser amigas ou dar-se muito bem. Têm de saber trabalhar em conjunto. Eu sempre acreditei no profissionalismo da secretária de Estado e da equipa da gestão da TAP para trabalharem em conjunto".

Ministério deveria ter sido informado

No entanto, era João Leão quem comandava as Finanças, à data da atribuição da indemnização de meio milhão de euros a Alexandra Reis, e já veio dizer que desconhecia o pagamento da compensação. Algo que, para Medina, não é aceitável. Isto, porque, possuindo o Ministério das Finanças a tutela financeira da TAP, essas decisões têm de passar pelo Governo.

"Naturalmente, (João Leão) deveria ter tido informação" sobre o acordo de cessação de funções de Alexandra Reis na transportadora aérea. "A informação que o ministro João Leão e o secretário de Estado Miguel Cruz, que tutelavam a TAP, tornaram pública aos jornalistas foi de que não conheciam a indemnização e de que não foi prestada informação pela administração da TAP", sublinhou o governante, certo de que, com as atuais normais de relacionamento entre a TAP e o Executivo, o Ministério das Finanças deveria ter sido informação do pagamento da indemnização a Alexandra Reis. ​​​"Não é, obviamente, natural nem adequado que uma empresa que tem uma tutela financeira, que é o Ministério das Finanças, tome decisões com este tipo de impacto", sem dar conhecimento ao ministério.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

A PROVA QUE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA FALTOU À VERDADE AOS PORTUGUESES

 

  • Afirmou inicialmente que Alexandra Reis recebeu o MEIO MILHÃO DE EUROS de indemnização, porque foi dispensada pela TAP por comum acordo, senão teria de receber o triplo.
  • Mas este comunicado oficial da TAP, afirma que foi ela que "apresentou renúncia do cargo", logo não teria direito a qualquer indemnização.
  • Se o escritório liderado por Pedro Rebelo de Sousa, irmão do Presidente da República, esteve com a TAP na assessoria do acordo de indemnização entre a atual Secretária de Estado do Tesouro e a TAP, porque razão argumentou posteriormente o Presidente da República, ter dúvidas sobre o que aconteceu?

domingo, 25 de dezembro de 2022

INDEMNIZAÇÃO DE MEIO MILHÃO A SECRETÁRIA DE ESTADO É "ASSUSTADORA", DIZ PSD


O PSD criticou este sábado o pagamento pela TAP de uma indemnização de 500.000 euros à secretária de Estado do Tesouro pela cessação antecipada do cargo de administradora executiva, situação que para os sociais-democratas “é assustadora”.

Contactado pela Lusa, o vice-presidente social-democrata Paulo Rios considerou que “nem no Natal os presentes do ministro Pedro Nuno Santos são bons”.

O Correio da Manhã noticia na edição deste sábado que a nova secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, recebeu uma indemnização no valor de 500.000 euros por sair antecipadamente do cargo de administradora executiva da companhia aérea portuguesa, quando ainda tinha de cumprir funções durante dois anos.

“A juntar a um conjunto de atos menos percetíveis, menos percebidos, mais precipitados, dizer mesmo irresponsáveis, temos agora na TAP, sempre a TAP, a notícia de um administra que permitiu-se sair e sair indemnizado”, completou o deputado do PSD.

Para Paulo Rios, “este meio milhão de euros não é do ministro”, “é dos portugueses”. Já a TAP “é sempre fruto de más notícias e é assustadora a forma repetida como se precipita decisões”.

Alexandra Reis tomou posse como secretária de Estado do Tesouro na última remodelação do Governo. Ingressou na TAP em setembro de 2017 e três anos depois foi nomeada administradora da companhia aérea.

A agora governante renunciou ao cargo em fevereiro e em junho foi nomeada pelo Governo para a presidência da Navegação Aérea de Portugal (NAV).

sábado, 24 de julho de 2021

VÍDEO: AVIÃO DA TAP FAZ UMA DAS ATRERRAGENS MAIS ICÓNICAS DO MUNDO PELA PRIMEIRA VEZ


O avião Airbus A330neo da TAP fez, pela primeira vez, uma aterragem no aeroporto de Princess Juliana, na ilha de St. Maarten, nas Caraíbas.

Com descolagem em Lisboa, o voo charter (fretado, não regular) teve como destino o aeroporto de Princess Juliana, que, como indicou a TAP nas redes sociais, na sexta-feira, é famoso por se situar junto "da pequena praia de Maho Beach, onde é possível observar bem de perto as aterragens".

Trata-se de uma das aterragens mais difíceis e fotografadas do mundo, uma vez que os aviões passam muito próximo do areal.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

TAP VAI TRANSPORTAR PASSAGEIROS PARA O BRASIL NO PRÓXIMO DIA 26


Voo humanitário para trazer portugueses e residentes em Portugal realiza-se no dia seguinte, a partir de Guarulhos (S. Paulo).

Está autorizado um voo extraordinário entre Portugal e o Brasil para facilitar o repatriamento de passageiros retidos desde a suspensão do tráfego aéreo entre os dois países, no passado dia 29 de janeiro.

Já tinha sido anunciado o voo humanitário para trazer portugueses e residentes em Portugal, no próximo dia 27. Esta sexta-feira, a Embaixada do Brasil em Lisboa anunciou que o percurso entre Lisboa e Guarulhos (S. Paulo) também poderá levar passageiros, nomeadamente os 300 brasileiros retidos em Portugal.

"Os interessados devem tratar diretamente com a TAP da marcação ou aproveitamento de bilhetes aéreos", alertou o comunicado da Embaixada do Brasil.

A TAP tem disponível no seu site um formulário para os interessados nos voos extra, que deverá ser preenchido por quem pretende viajar. Neste voo, só poderão viajar para o Brasil cidadãos brasileiros ou residentes naquele país. Quem já tinha bilhete TAP, poderá remarcar para a data referida, quem não tem bilhete terá de adquirir.

Além disso, recordam as autoridades, "permanecem inalteradas as exigências de documentos para viagem, assim como a apresentação de teste negativo à covid-19".

Retidos no Brasil

Do lado dos passageiros portugueses retidos no Brasil, a informação continua sem chegar aos interessados até ao final desta sexta-feira.

"Ninguém foi contactado, os consulados continuam sem saber quem são os 70 passageiros que, alegadamente, já estariam selecionados para integrar o voo humanitário, e a TAP também não nos diz nada", lamentou Catarina Miranda.

"Entretanto, mudaram os critérios de acesso ao voo humanitário [no formulário que os consulados pediram para enviar preenchidos), sendo apenas os de saúde ou de extrema pobreza. Já não falam em reunião familiar, por isso não sei se me deixam voltar para junto do meu filho. Faz um mês que estou longe do meu filho", lamentou, desesperada, a portuguesa que tem servido de porta-voz ao grupo de cerca de 200 pessoas retidas no Brasil.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

TAP PRECISA DE INJEÇÃO DE CAPITAL DE 4 MIL MILHÕES DE EUROS

 


O plano de reestruturação da TAP tem de ser submetido a Bruxelas até dia 10 de dezembro. Sindicato que representa tripulantes, em entrevista à RTP, admite que a companhia aérea precisa de uma injeção de capital forte para que possa ser sustentável a médio prazo.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo e da Aviação Civil (SNPVAC) admite que a TAP precisa de uma nova injeção de capital que pode ascender a quatro mil milhões de euros. Em entrevista à RTP3, nesta segunda-feira, 23 de novembro, Henrique Louro Martins, salientou que o processo de reestruturação "já começou" para os tripulantes de cabine da TAP "tanto em termos salariais como em termos de saídas dos trabalhadores", uma vez que várias de dezenas dos contratos a prazo que não foram renovados eram de tripulantes.

"Quando se fala com esta ligeireza de despedimentos numa empresa que contribui com 2% para o PIB nacional, enquanto se fala na diminuição salarial, há que encarar o problema de frente e perceber que não é com redução de salários que a TAP vinga no mercado do transporte aéreo. A TAP necessita de uma injeção de capital forte e profunda para que daqui a um ano, dois, daqui a mais 75 anos que esperemos que dure, consiga ser uma empresa fortemente consolidada em termos financeiros. É preciso apostar numa injeção de capital para a empresa", afirmou.

Esta injeção de capital seria para somar aos 1.200 milhões de euros que o grupo TAP está a receber desde o verão, no âmbito de uma Ajuda de Estado negociada entre o governo e Bruxelas. "Tenho medo de os dizer para não ser mal interpretado. Conseguimos falar aqui de quatro mil milhões de euros e não andaria longe do que estou a dizer", admitiu.

Questionado sobre para que seria canalizado esse dinheiro, Henrique Louro Martins sustentou que seria para que a transportadora possa ficar numa situação "em que possa ter um futuro, em que possa sustentar-se sozinha e seja uma empresa independente e que tenha um caminho na rota do sucesso".

Ao longo da entrevista, o responsável deixou claro que não conhece os planos que estão em cima da mesa para a empresa, no âmbito da reestruturação, mas assume que possa negociar uma redução salarial para os tripulantes "desde que esta seja uma posição transversal a toda a companhia. Toda a companhia tem de se unir. Os esforços têm de ser feitos por igual. Não pode uns filhos e outros enteados".

Henrique Louro Martins esclareceu que ia ter um encontro com o ministro Pedro Nuno Santos na próxima semana, dia 2 de dezembro. Notou ainda que a relação com o atual conselho de administração da TAP é melhor que com o anterior.

"QUEM O AVISA" SAIBA ONDE VÃO ESTAR OS RADARES EM FEVEREIRO

QUEM O AVISA. FEVEREIRO - OPERAÇÕES DE CONTROLO DE VELOCIDADE - RADAR AVEIRO 04/fev/25   08h00   AVENIDA EUROPA . Aveiro 06/fev/25   08h00  ...