O empresário Carlos Valente, esta segunda-feira fez dar entrada no tribunal do Seixal uma providência cautelar contra a realização da festa do Avante.
O empresário diz que nada tem a ver com politica "Em nome pessoal, entendi como ato de cidadania travar a atividade económica, não a política, da festa do Avante".
"Se temos as discotecas fechadas, os festivais adiados, indigno-me perante a realização de um evento como o Avante que vai reunir mais de 33 mil pessoas que vão partilhar o mesmo espaço durante três dias, comer juntos e acampar durante a noite".
Carlos Valente diz que se houver um surto por causa da festa do Avante, o estado de emergência vai regressar "todo o esforço que os empresários estão a fazer para que as atividades económicas regressem em segurança no próximo ano perde o efeito".
"Se os privados estão impedidos de realizar as atividades económicas, a organização do Avante também tem que o fazer, já que afinal, não há diferença entre o Meo Sudoeste e a festa do Avante".