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sexta-feira, 27 de maio de 2022

PUTIN CONSIDERA PRESSÃO SOBRE A RÚSSIA COMO "PRATICAMENTE UMA AGRESSÃO"


O presidente russo, Vladimir Putin, descreveu, esta sexta-feira, como "praticamente uma agressão" a pressão de alguns "países hostis" que adotaram sanções contra a Rússia devido à guerra na Ucrânia.

"As vantagens da política de integração são agora especialmente evidentes na atual situação internacional complexa, em condições de praticamente uma agressão por parte de alguns Estados hostis", disse Putin na cimeira da União Económica Eurasiática (UEE), citado pela agência espanhola EFE.

Numa intervenção por vídeo, Putin disse que a Rússia considera como uma prioridade o aprofundamento da parceria com todos os Estados da UEE, a organização económica regional que também integra Arménia, Bielorrússia, Cazaquistão e Quirguizistão.

Putin apoiou a prorrogação do acordo provisório de comércio livre entre a UEE e o Irão atualmente em vigor. Referiu que, graças ao acordo, o comércio entre a UEE e o Irão aumentou 73,5% em 2021, para 5.000 milhões de dólares (mais de 4.600 milhões de euros ao câmbio atual).

Putin apelou aos seus homólogos da UEE para que prestem especial atenção às questões de segurança alimentar, devido à situação mundial.

"Os nossos países dão um contributo importante para a solução destes problemas, e a Rússia e todos os membros da nossa organização comportam-se com a maior responsabilidade", afirmou.

O líder russo disse ainda que a UEE "é o maior exportador mundial de produtos agrícolas" e toma "todas as medidas possíveis" para "assegurar a estabilidade das cadeias de abastecimento".

A União Económica Eurasiática foi constituída em 01 de janeiro de 2015, e abrange um território de mais de 20,8 milhões de quilómetros quadrados com mais de 182 milhões de habitantes.

De acordo com a organização, a UEE prevê a "livre circulação de bens, serviços, capital e trabalho" no espaço dos cinco Estados-membros.

A guerra na Ucrânia, iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro, provocou uma subida dos preços da energia e de bens essenciais a nível mundial, agravada pelas perturbações das exportações de produtos agrícolas ucranianos.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou esta semana para os "sinais óbvios" de uma crise alimentar mundial devido à guerra da Ucrânia.

Numa intervenção no Fórum Económico Mundial, em Davos, Suíça, Von der Leyen acusou a Rússia de "bombardear deliberadamente armazéns de cereais em toda a Ucrânia" e de "bloquear navios ucranianos cheios de trigo e sementes de girassol".

Acusou ainda Moscovo de estar a "acumular as suas próprias exportações de alimentos como forma de chantagem, retendo os fornecimentos para aumentar os preços globais, ou negociando trigo em troca de apoio político".

"Isto é usar a fome e os cereais para exercer o poder", denunciou então a presidente da Comissão Europeia.

Em conjunto, segundo a revista britânica "The Economist", a Ucrânia e a Rússia fornecem 28% do trigo consumido no mundo, 29% da cevada, 15% do milho e 75% do óleo de girassol.

Recentemente, o vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, disse que muitos países "vão ficar muito mal sem os abastecimentos da Rússia" e que a falta de fertilizantes russos vai fazer "crescer apenas erva daninha" nos campos europeus.

A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 93.º dia, já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito superior.

A invasão russa foi criticada pela generalidade da comunidade internacional.

A UE e países como os Estados Unidos, o Reino Unido ou o Japão têm decretado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos e fornecido armas às tropas ucranianas.

quinta-feira, 26 de maio de 2022

PUTIN ACUSA OCIDENTE DE "ROUBO" DE BENS RUSSOS


O presidente russo, Vladimir Putin, acusou o Ocidente de "roubo" dos bens russos congelados e confiscados durante a ofensiva militar da Rússia na Ucrânia, avisando que nada de bom virá de tais medidas.

"A violação de regras e regulamentos no campo das finanças e do comércio internacional não leva a nada de bom. E, em termos simples, só trará problemas a quem o fizer", afirmou, durante uma intervenção por videoconferência na sessão plenária do Fórum Económico da Eurásia, que decorre em Bishkek, no Quirguistão.

"O roubo de ativos alheios nunca trouxe nada de bom a ninguém, especialmente àqueles que estão envolvidos nesse negócio indecoroso", reiterou Putin.

As palavras do presidente russo foram ditas dois dias depois de a Estónia, a Letónia, a Lituânia e a Eslováquia terem pedido aos seus parceiros da União Europeia (UE) que usem os cerca de 300 mil milhões de euros em ativos do Banco Central da Rússia congelados na sequência das sanções impostas a Moscovo para financiar a reconstrução da Ucrânia.

Nesse dia, a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, afirmou, no Fórum Económico de Davos (Suíça), que a UE "não deve deixar pedra sobre pedra" inclusive, se possível, usando os ativos russos congelados no seu percurso para ajudar a Ucrânia "a renascer das cinzas".

Além disso, a CE apresentou na quarta-feira propostas para confiscar os bens dos oligarcas russos que têm tentado violar as sanções europeias, por exemplo, movendo os seus iates para fora da UE ou mudando a propriedade dos bens.

O comissário europeu da Justiça, Didier Reynders, acrescentou ainda que a UE tem incentivado os países a transferir os valores dos ativos apreendidos para um fundo que ajude as vítimas da guerra na Ucrânia.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

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