Nesta matéria, o primeiro-ministro referiu que já ouviu "coisas tão extraordinárias de que mais valia Portugal não ter acesso ao dinheiro europeu", evitando-se assim o risco de o utilizar mal. "Temos de utilizar bem esse dinheiro - e é isso que a lei tem de garantir que acontece. Tem de ser combinada a máxima transparência e a mínima burocracia para que haja a maior eficiência possível".
"Ao fim de quatro anos de experiência, tenho ouvido as críticas que o atual código tem suscitado, procurámos aligeirar alguma burocracia excessiva para que seja possível executar melhor o investimento público. Tenho ouvido muitas críticas pelo baixo nível do investimento público não tem só a ver com as cativações, mas também, designadamente, com uma enorme burocracia associada ao atual processo de contratação pública".
"Tendo em conta a proposta do Governo e os pareceres recebidos, tenho toda a confiança que a Assembleia da República conseguirá aprovar uma lei que elimina burocracias desnecessárias e preserva os controlos indispensáveis para dar garantias de que o dinheiro público é bem gerido".