No final do encontro com o primeiro-ministro, António Costa, em São Bento, Rui Rio disse.
"Se o PSD se comportasse a olhar para o seu próprio interesse fazia um discurso desses, dizia que era impensável e estava tudo errado, mas o PSD está preocupado com a construção do pais. Temos de olhar para este documento com racionalidade e equilíbrio, haverá coisas que, na nossa ótica, estarão bem e outras que estarão menos bem".
"Mas não dava nenhum contributo ao pais se viesse aqui destruir tudo e dizer que está tudo mal".
"Por isso, o grosso do objetivo tem de ser virado para as empresas, porque são as empresas que geram produção e são as empresas que pagam salários, sem querer esquecer a componente pública, que é complementar, mas o núcleo central têm de estar as empresas".
"O que pretendemos é que não é amanhã, mas no médio e longo prazo, Portugal pague melhores salários e tenha uma classe média mais robusta, quanto mais forte e mais for a classe média mais desenvolvido será o pais".
"Não há uma gaveta para as empresas, está dividida por várias. Dá-me ideia que não há um objetivo claro de privilegiar o apoio às empresas privadas viradas para a exportação, mas não digo que está esquecido".
Nós não podemos voltar a dar a resposta à pandemia igual à que demos em março e abril, não é possível, o pais simplesmente não aguenta".
"Comportamentos individuais sim, mas as lojas fecharem todas, os restaurantes fecharem todos, infelizmente não é possível, não acumulamos riqueza suficiente que nos permita fazer isso".