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sexta-feira, 14 de maio de 2021

CAVACO SILVA ACUSA GOVERNO PS DE CONTINUAR A ALIMENTAR "MONSTRO" DA DESPESA PÚBLICA


O ex-primeiro-ministro, do PSD, Cavaco Silva faz duras críticas à política económica do Governo PS por criar "impostos adicionais" sobre "tudo o que mexe" para alimentar "o monstro" da despesa pública, num podcast divulgado nesta sexta-feira.

"O governo português atual rege-se pelos princípios da ilusão fiscal e da dispersão. Nesse sentido, criou uma multiplicidade de impostos adicionais, derramas, taxas que não são taxas tudo de modo a que os cidadãos não se apercebam que estão a ser tributados e assim obter receitas para financiar o 'monstro'", afirmou Cavaco Silva numa entrevista ao podcast "Défice de Atenção", de estudantes do Católica Lisbon Economics Club, divulgado esta sexta-feira.

"Como se costuma dizer, o governo tributa 'tudo o que mexe'", ironizou o antigo primeiro-ministro (1985-1995), alertando ainda que "Portugal corre o risco de continuar a ser ultrapassado em nível de desenvolvimento pelos países de Leste Europeu" e ser "a lanterna vermelha" da zona euro por não fazer reformas para estimular a competitividade e produtividade das empresas.

Vinte e um anos depois de ter usado pela primeira vez a imagem num artigo publicado no DN, em 2000, quando o Governo era também do PS, com António Guterres, Cavaco retoma "o monstro", agora aplicado ao executivo socialista de António Costa, que também critica por falhar "e continua a falhar pela ausência de reformas" para o "aumento da produtividade e da competitividade externa das empresas".

Para o antigo Presidente da República (2005-2015), Costa "criou uma multiplicidade de impostos adicionais, derramas, taxas que não são taxas, tudo de modo a que os cidadãos não se apercebam que estão a ser tributados e assim obter receitas para financiar o 'monstro'".

Fazendo a história de como foi possível atrair a fábrica da AutoEuropa para Portugal, quando era chefe do Governo, Cavaco Silva argumentou que foi por o país ter conquistado "a confiança dos mercados e dos investidores" com as reformas que fez nas décadas de 1980/1990.

O que, afirmou, não está a acontecer agora com os socialistas e António Costa que não está a projectar uma imagem positiva aos investidores estrangeiros.

O sistema fiscal, disse, "não é transparente, não é competitivo e não é estável", está "sujeito a variações arbitrárias por parte dos decisores políticos", a justiça "é pouco eficaz e impera a incerteza jurídica", a "burocracia é desesperante e desencoraja os investidores".

"O governo da geringonça, ou melhor, os governos da geringonça, têm projetado a imagem de que o poder político interfere na vida das empresas e têm projetado a imagem de que Portugal, o governo português, é hostil em relação às grandes empresas", afirmou ainda.

Em termos mais políticos, o antigo líder do PSD voltou a defender uma reforma nas leis eleitorais, com um sistema misto, e que permita uma maioria parlamentar com cerca de 43% dos votos.

E retomou a tese, de outro artigo de jornal, intitulado "Os políticos e a Lei de Gresham", segundo a qual "a má moeda expulsa a boa moeda" aplicada à vida partidária, "com o seguinte enunciado: 'os políticos incompetentes afastam os competentes'".

Sem identificar se se refere a alguém em especial, Cavaco concluiu que, então como esta sexta-feira, continua a achar "a má moeda continua a expulsar a boa moeda".

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

"NÃO É SÓ NÃO HAVER BAZUCA, É QUE MESMO A ESPINGARDA DEIXA DE PODER DISPARAR" DIZ COSTA



António Costa defendeu esta sexta-feira que “tem de haver acordo” sobre o orçamento da UE na próxima Cimeira dos 27 e rejeitou uma cooperação reforçada, que “não resolve o problema do orçamento” nem “o problema do Estado de direito”.

A ameaça de veto da Hungria e da Polónia ao orçamento plurianual da União Europeia e ao fundo de recuperação que lhe está associado dominou o debate preparatório do próximo Conselho Europeu, a 10 e 11 de dezembro, com o primeiro-ministro a defender-se de críticas e dúvidas da oposição quanto à posição do Governo sobre a questão do Estado de direito.

"O acordo tem mesmo que ser obtido neste Conselho. O Conselho pode não acabar no dia 11, pode prolongar-se para o dia 12 ou para o dia 13, agora tem de haver um acordo neste Conselho”, disse António Costa.

O primeiro-ministro frisou que não está apenas em causa o fundo de recuperação, a ‘bazuca’ de 750 mil milhões de euros para fazer face à crise provocada pela pandemia de covid-19, mas o próprio orçamento da UE para 2021-2027, que “tem que entrar em vigor às zero horas do dia 1 de janeiro do próximo ano”, caso contrário “praticamente desaparecem” fundos como os da coesão.

"Portanto, não é só não haver bazuca, é que mesmo a espingarda que hoje já dispomos deixa de poder disparar”, advertiu.

O primeiro-ministro recusou por isso a possibilidade que tem sido evocada de uma cooperação reforçada para avançar com o fundo de recuperação a 25, deixando Hungria e Polónia de fora, porque “pode resolver o problema do programa de recuperação, mas não resolve o problema do orçamento e, sobretudo, não resolve o problema da violação do Estado de direito”.

Todos os partidos pediram ao primeiro-ministro que apresentasse a posição do Governo sobre a questão do Estado de direito, com João Almeida (CDS), André Ventura (Chega) e João Cotrim de Figueiredo (IL) a questionarem a coerência das declarações de António Costa sobre o mesmo com a posição assumida em 2018 de defender a não-vinculação dos fundos europeus ou a visita que fez em julho ao primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.

Na resposta, o primeiro-ministro afirmou que aquela postura negocial assenta num princípio de que “os valores europeus não são passiveis de comercialização” e assegurou que a sua posição é sempre a mesma.

"O que eu digo aqui, digo no Conselho e aliás disse em Budapeste: é muito simples, os critérios de Copenhaga que servem para a adesão à União Europeia são critérios que estão também espelhados nos valores fundamentais, que constam do artigo 2.º do Tratado de Lisboa”, afirmou.

"Não são meros requisitos para aceder aos fundos comunitários, são requisitos para a pertença à União Europeia. Um país da União Europeia que não cumpra os valores que constam do artigo 2.º, não é não poder aceder a fundos, é pura e simplesmente não pode fazer parte da União Europeia”, frisou.

Para o primeiro-ministro, “ninguém” deve ter dúvidas sobre a posição “deste e de qualquer outro Governo português” nesta matéria.

"O que levou Portugal a pedir a adesão à União Europeia não foi ter uma moeda única, que nem sequer existia, não foi aderir a um mercado interno, que na altura também não existia, e, tenho a certeza, não foi aderir a uma união aduaneira que já existia”, disse.

"Aquilo que determinou a apresentação do pedido de adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE) em 1977 […] foram mesmo os valores, foi consolidar a nossa democracia e a nossa liberdade. Foi por isso que entrámos na União Europeia e é por isso que estamos na União Europeia”, concluiu.

sábado, 21 de novembro de 2020

COSTA DIZ "É ASSIM QUE ESTÁ NA LEI" CONGRESSO DO PCP PODE REALIZAR-SE

 


O primeiro-ministro confirmou este sábado que o congresso do PCP vai mesmo realizar-se e enalteceu que o estado de emergência "não é um estado sem Lei".

Mostrando uma folha com a lei do estado de emergência, “de 30 de setembro de 1986, uma lei muito antiga e que se manteve inalterada”, o primeiro-ministro considerou que “a lei é clara e taxativa” uma vez que “as reuniões dos órgãos estatutários dos partidos políticos, sindicatos e associações profissionais não serão em caso algum proibidas, dissolvidas ou submetidas a autorização prévia”.

Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro deixou claro que o que terá de existir é o cumprimento de todas as normas.

"Não compete ao primeiro-ministro comentar as decisões dos diferentes partidos políticos. Ao primeiro-ministro compete simplesmente respeitar o funcionamento dos diferentes partidos políticos e as opções que fazem”, respondeu apenas.

O primeiro-ministro foi claro ao afirmar que “a lei do estado de emergência não permite que em caso algum sejam proibidas, dissolvidas ou submetidas a autorização prévia as reuniões dos órgãos estatutários, designadamente dos partidos políticos”.

"Mesmo que o Governo quisesse, mesmo que a Assembleia da República quisesse, mesmo que o senhor Presidente da República quisesse nenhum de nós o podia fazer nos termos da lei que está em vigor desde 1986. É assim que está na lei”, justificou.

domingo, 20 de setembro de 2020

"PROFUNDAMNETE DIFÍCIL" DESCENTRALIZAR EM PORTUGAL

 


A ministra da Coesão Territorial hoje considerou que descentralizar em Portugal é "profundamente difícil e irrealista" porque existe "grande resistência" nos ministérios.

"Passa qualquer coisa de Lisboa para o resto do país tem uma grande resistência nos serviços dos ministérios. Não estou a dizer nos ministros, estou a dizer nos serviços dos ministérios. É perder poder. Nós temos de ter consciência disto", disse Ana Abrunhosa.

"Descentrar, descentralizar, é profundamente difícil. Este Governo tem tido uma grande coragem neste domínio(...) e ultrapassa muitas resistências".

A ministra admite que existem serviços "que são muito mais fáceis de mudar do que outros" e deu o exemplo dos arquivos do ministério "podem mudar para estes territórios do interior, temos vantagens (...) libertam edifícios que muitas das vezes têm custos elevados".

"Por exemplo, na Proteção Civil é facílimo, tudo está a ser criado no âmbito da Proteção Civil é nos territórios do interior", adiantou. 

"Hoje na região Centro temos várias cidades a reclamar o aeroporto, isto não é coesão", enfatizou a ministra.

"QUEM O AVISA" SAIBA ONDE VÃO ESTAR OS RADARES EM FEVEREIRO

QUEM O AVISA. FEVEREIRO - OPERAÇÕES DE CONTROLO DE VELOCIDADE - RADAR AVEIRO 04/fev/25   08h00   AVENIDA EUROPA . Aveiro 06/fev/25   08h00  ...