Angelita Seixas Alves Correia, de 31 anos, foi encontrada morta na Praia de Matosinhos esta segunda-feira. Estava desaparecida desde 2 de janeiro. A investigação está a cargo da Polícia Judiciária.
A brasileira Angelita Seixas Alves Correia, que estava desaparecida desde o dia 2 de janeiro, foi encontrada morta esta segunda-feira à tarde, na Praia de Matosinhos, confirmou o JN junto de fonte da Estação Salva-Vidas de Leixões.
O alerta foi dado pelas 17 horas por populares. No local, estiveram duas lanchas da Polícia Marítima e do Instituto de Socorros a Náufragos, que recolheram e transportaram o corpo para a marina, assim como a Polícia Judiciária.
Angelita, que veio de Goiânia, no estado de Goiás, para o Porto, em 2016, estava desaparecida desde a madrugada do dia 2 de janeiro. O mistério do seu desaparecimento adensou-se quando, na manhã de dia 2, foram encontrados alguns dos seus pertences, precisamente no areal da Praia de Matosinhos, junto ao molhe do Porto de Leixões.
Desde então, amigos e família mobilizaram esforços para ajudar a encontrar a mulher de nacionalidade brasileira. Também a Capitania do Douro avançou com buscas, mas sempre sem sucesso.
A última vez que o marido falou com Angelita foi cerca da 1 hora da madrugada do dia do desaparecimento. "Ela estava na área da Rotunda da Boavista [no Porto], onde tinha ido visitar uma amiga e falamos ao telefone. Quando lhe voltei a ligar, era já 1. 12 horas, o telefone dela já deu sinal de desligado", revelou, na altura ao JN, o marido Jorge.
A mulher tem família no Brasil. Devido à pandemia de covid-19, a irmã de Angelita ainda não sabe se vai conseguir viajar para Portugal.
"As fronteiras estão fechadas. E, se eu conseguir viajar, não sei se consigo voltar. Também não sei se vou conseguir trazer o corpo dela nessa situação e se o marido também vai autorizar", adiantou esta terça-feira ao portal de notícias brasileiro G1.