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terça-feira, 27 de dezembro de 2022

RÚSSIA VOLTA A EXIGIR "DESMILITARIZAÇÃO E DESNAZIFICAÇÃO" DA UCRÂNIA


O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, exigiu, nesta terça-feira, à Ucrânia a sua "desmilitarização e desnazificação" para deixar de ser uma ameaça para Moscovo, caso contrário o exército russo tratará de o fazer.

"As nossas propostas para a desmilitarização e desnazificação dos territórios controlados pelo regime (de Kiev), a eliminação das ameaças à segurança da Rússia que daí emanam, são bem conhecidas do inimigo", disse Lavrov numa entrevista à agência estatal russa TASS.

Lavrov disse que as ameaças à segurança da Rússia incluem as regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, que Moscovo declarou como anexadas em 30 de setembro, numa decisão não reconhecida por Kiev nem pela generalidade da comunidade internacional.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo considerou que perante as exigências de Moscovo as autoridades ucranianas só deverão ter uma atitude, que é satisfazê-las "de boa vontade".

"Caso contrário, o exército russo resolverá o problema", afirmou.

Quanto à continuação da guerra na Ucrânia, "a bola está no campo" de Kiev e Washington, que está por detrás do Estado ucraniano, disse Lavrov, citado pela agência espanhola EFE.

No fim de semana, o Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia estava pronto para "negociar com todas as partes envolvidas sobre soluções aceitáveis" na Ucrânia.

"Não somos nós que nos recusamos a negociar, são eles", disse o líder russo.

Ao lançar a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro deste ano, Putin disse que a operação visava, entre outros objetivos, "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.

Moscovo tem reafirmado que não vai parar a guerra até atingir os seus objetivos, enquanto Kiev diz que as negociações não são possíveis até que os russos se retirem de todo o seu território, incluindo a península da Crimeia, anexada em 2014.

Na entrevista à TASS, Lavrov disse que os Estados Unidos são o "principal beneficiário" do conflito, tanto em "termos económicos como militares-estratégicos"

Lavrov disse que o objetivo estratégicos dos Estados Unidos e dos seus aliados da NATO é uma vitória no campo de batalha "como mecanismo para enfraquecer significativamente ou mesmo destruir" a Rússia.

"Ao mesmo tempo, Washington está também a resolver uma importante questão geopolítica: quebrar os laços tradicionais entre a Rússia e a Europa e subjugar ainda mais os satélites europeus", afirmou.

Lavrov disse que a Ucrânia recebeu mais de 40.000 milhões de dólares (mais de 37.500 milhões de euros, ao câmbio atual) em equipamento militar desde fevereiro, "incluindo armas que ainda não foram adotadas pelos próprios exércitos ocidentais, aparentemente a fim de ver como funcionam em condições de combate".

Acusou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de tentar tudo para arrastar a NATO para um confronto direto com o exército russo, incluindo a "provocação de 15 de novembro", com a queda de um míssil de defesa ucraniano na Polónia.

"É bom que Washington e Bruxelas tenham sido suficientemente espertos para não caírem neste truque. Mas o incidente mostrou que o regime (de Kiev) não vai parar por nada", afirmou.

Desconhece-se o número exato de baixas civis e militares em dez meses de guerra na Ucrânia, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.

terça-feira, 19 de abril de 2022

EX-KGB E EXECUTIVO DA GAZPROMBANK ENCONTRADO MORTO COM MULHER E FILHA


Um vice-presidente da Gazprombank de 51 anos foi encontrado morto no seu apartamento no centro de Moscovo com uma pistola na mão. A mulher e a filha de 13 anos também estavam mortas.

Os corpos foram descobertos pela filha mais velha de Vladislav Avayev, que foi até ao luxuoso apartamento de 2,4 milhões de euros no centro de Moscovo por não conseguir contactar o pai.

Segundo Anastasia, de 26 anos, o pai estava morto, com uma pistola na mão. A mãe, de 47 anos, que estaria grávida, e a irmã mais nova, de 13, também estavam mortas.

Os três corpos apresentavam ferimentos de bala. Ao que tudo indica, a pistola de Avayev terá sido a única arma utilizada, o que parece apontar para assassínio seguido de suicídio. Porém, para as autoridades, todas as hipóteses estão em aberto.

Ex-KGB próximo de Putin

Vladislav Avayev, 51 anos, era um multimilionário próximo de Putin. Além de ser um ex-oficial do KGB, foi vice-presidente do banco Gazprombank, um elemento chave do esquema "petróleo por rublos" desenhado por Putin para contornar as sanções do Ocidente, segundo o qual todas as empresas estrangeiras são obrigadas a ter uma conta naquela entidade bancária.

O empresário russo, que fez fortuna no setor da construção, já teria deixado a vice-presidência do Gazprombank, mas não era certo que tivesse cortado todos os laços com o banco.

domingo, 5 de dezembro de 2021

AVIÃO RUSSO TERÁ SIDO OBRIGADO A DESVIAR-SE DE APARELHO ESPIÃO DA NATO


A Rússia anunciou, este domingo, que "uma catástrofe foi evitada" quando um avião comercial foi obrigado a mudar a sua trajetória para se desviar de um aparelho de espionagem da NATO sobre o mar Negro.

"Uma catástrofe foi evitada, mas isto não quer dizer que os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) possam continuar a arriscar vidas com toda a impunidade", disse, em comunicado, a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.

Segundo a agência russa de aviação civil (Rosaviatsia), o incidente ocorreu na sexta-feira de manhã, quando o avião espião "desceu de forma rápida", atravessando uma rota aérea que figurava no plano de voo de um Airbus da companhia russa Aeroflot que fazia a ligação entre Telavive e Moscovo, com 142 pessoas a bordo.

"A direção e a altitude do avião civil foram imediatamente modificadas", explicou a Rosaviatsia num comunicado citado pela agência AFP, segundo o qual a tripulação do avião de espionagem não respondeu às mensagens dos controladores aéreos.

Segundo a agência russa Interfax, o avião russo mergulhou 500 metros para se afastar do aparelho de reconhecimento, que os pilotos conseguiam ver desde o 'cockpit'.

Um outro aparelho mais pequeno, um jato CL-650 que fazia um voo entre a estância balnear russa de Sotchi e Skopje, também modificou a sua trajetória devido ao avião espião, segundo a Rosaviatsia.

"A atividade acrescida dos voos de aparelhos da NATO junto das fronteiras da Rússia representa um risco de incidentes perigosos envolvendo aparelhos civis", disse a agência de aviação civil russa, acrescentando que irá "protestar" por via diplomática.

A Rosaviatsia não precisou a nacionalidade do aparelho de espionagem, mas no seu comunicado Zakharova acusou a força aérea norte-americana de "representar um risco para a aviação civil ".

Os meios de comunicação russos noticiaram que caças russos tinham sido enviados na sexta-feira para o mar Negro para escoltar dois aviões de reconhecimento norte-americanos.

Nem a aliança atlântica nem os EUA reagiram ainda a estas acusações.

O incidente ocorre num contexto de tensão crescente entre a Rússia e os países ocidentais, que acusam Moscovo de colocar tropas na fronteira da Ucrânia com vista a uma invasão.

A Rússia desmente estas acusações e acusa os países da NATO de multiplicarem "provocações", nomeadamente com os recentes exercícios militares perto das suas fronteiras no mar Negro.

"QUEM O AVISA" SAIBA ONDE VÃO ESTAR OS RADARES EM FEVEREIRO

QUEM O AVISA. FEVEREIRO - OPERAÇÕES DE CONTROLO DE VELOCIDADE - RADAR AVEIRO 04/fev/25   08h00   AVENIDA EUROPA . Aveiro 06/fev/25   08h00  ...