O Chelsea venceu (1-0) o Manchester City, este sábado, no Estádio do Dragão, e conquistou a Liga dos Campeões pela segunda vez. Kai Havertz marcou o único golo do jogo, marcado pelas lesões de Thiago Silva e Kevin De Bruyne.
O Estádio do Dragão voltou a receber adeptos nas bancadas e voltou a pintar-se de azul graças a 14110 apoiantes, que deram um ambiente de casa cheia. No relvado, também não faltou espetáculo. De um lado, estava o Manchester City, campeão inglês, que procurava conquistar a primeira Liga dos Campeões. Do outro, o Chelsea, com uma época aquém do esperado mas que ainda podia ser salva com o título europeu. E foram mesmo os "blues" que acabaram por sorrir.
Naquela que foi a terceira final inteiramente inglesa da história, os portugueses Bernardo Silva, Rúben Dias e João Cancelo (que não jogou) tentavam aumentar para 15 o número de lusos que conseguiram erguer o troféu da Champions lista que tem nomes como Cristiano Ronaldo, Pepe, Paulo Sousa, Fábio Coentrão, Paulo Ferreira, Bosingwa, Raúl Meireles, Quaresma ou Figo mas acabaram mesmo por ver fugir a taça graças a Kai Havertz.
O alemão, que nunca tinha marcado na Champions, acabou por se estrear a marcar na melhor altura e ser o homem do jogo quando, aos 43 minutos, já depois de Thiago Silva ter saído por lesão, aproveitou um passe em profundidade de Mason Mount para bater Ederson.
Ainda antes do apito final, Kevin De Bruyne deixou o relvado em lágrimas após um choque com Rudiger. O belga ainda foi assistido e tentou regressar mas acabou por deixar o jogo, inconsolável.
O Chelsea conquistou, pela segunda vez, a Liga dos Campeões depois do sucesso em 2012 e da final perdida em 2008, tendo ainda no palmarés dois títulos na Liga Europa (2013 e 2019), dois na extinta Taça dos Clubes Vencedores de Taças (1971 e 1998) e uma Supertaça europeia (1998).