"O Presidente da República não vai alinhar em crises políticas, portanto, desenganem-se os que pensam que, se não houver um esforço de entendimento, vai haver dissolução do Parlamento no curto espaço de tempo que o Presidente tem para isso, que é até ao dia 08 de Setembro".
"Isso é uma aventura. Em cima da crise da saúde e da crise económica uma crise política, era a aventura total. A alternativa seria uma crise a prazo, isto é, o Presidente empossado no dia 9 de Março, seja ele quem for, estar a dissolver para eleições em Junho. Isto não existe, isto é ficção. Portanto, uma crise política ou a ameaça de crise política é ficção", disse Marcelo.
"São todos obrigados a pensar no interesse nacional".
Marcelo referiu que irá receber os partidos com representação parlamentar e aconselhou-os a "dialogarem, falarem, ver como é que se viabiliza um orçamento que é fundamental para a utilização dos fundos que vêm de Bruxelas, para o plano de recuperação que é tão necessário".
"Naturalmente que pluralismo é pluralismo, ninguém é obrigado a violentar a sua consciência, mas são todos obrigados a pensar no interesse nacional".