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sábado, 11 de dezembro de 2021

JOÃO RENDEIRO DETIDO ESTA MADRUGADA NA ÁFRICA DO SUL PELA POLÍCIA JUDICIÁRIA


O ex-banqueiro foi detido esta madrugada pela Polícia Judiciária (PJ) na África do Sul. João Rendeiro havia garantido que só voltaria a Portugal com um indulto do Presidente da República mas a PJ seguiu-lhe os passos desde que, em 14 de setembro, saiu do Reino Unido para entrar na África do Sul no dia 18.

Luís Neves, diretor Nacional da PJ, referiu, na manhã deste sábado, em confer​​ência de imprensa, que todas as movimentações de Rendeiro, desde que entrou naquele país, foram seguidas pelas autoridades portuguesas.

"Detetámos diversas deslocações para países vizinhos", referiu Luís Neves, que destacou os "meios tecnológicos que usou para encriptar as comunicações", que "custam uma exorbitância".

Sobre a escolha da África do Sul e eventuais apoios da comunidade portuguesa naquele país, o responsável máximo da PJ revelou ter havido "uma informação muito circunstancial sobre uma relação de amizade".

João Rendeiro, que se encontra detido "muito longe de Pretória e de Joanesburgo", movimentava-se na "zona mais rica" desta última cidade, circulando entre diversos hotéis de cinco estrelas

E no decurso da investigação foi possível saber que João Rendeiro terá feito um investimento naquele país, com o qual julgava ter garantida a sua liberdade. Terá sido, por isso, que ficou muito surpreso quando foi detido, este sábado, às 7 horas locais (5 horas em Lisboa)".

O antigo banqueiro obteve autorização de residência naquele país africano no dia 10 de novembro mas, de acordo com Luís Neves, nunca circulou tão à vontade como quis fazer crer.

"Andava sem disfarces, mas com muito cuidado. Não circulava livremente", referiu o diretor nacional da PJ .

Mulher não deu pistas

Sobre a hipotética ajuda de Maria João Rendeiro, mulher do ex-banqueiro, na localização do marido, Luís Neves revelou que o paradeiro do fugitivo já era conhecido "desde há muito".

"Quando ela foi detida (dia 3 de novembro) e revelou que o marido estava na África do Sul, já nós o seguíamos. Ela não deu nenhuma pista. Tivemos de salvaguardar o segredo e fico feliz por termos conseguido fechar essa informação", afirmou.

Sobre os contactos entre o casal ao longo destes meses de fuga, Luís Neves confirmou que existiram, pois "são normais entre um casal".

Cooperação internacional foi decisiva

O diretor nacional da PJ relevou a importância da cooperação internacional, nomeadamente com as autoridades policiais e judiciais de África do Sul e, também, de Angola.

"Destaco o papel do Serviço de Investigação Criminal de Angola, que nos permitiu um contacto mais direto com as autoridades da África do Sul. E com os nossos parceiros sul-africanos tivemos diversos encontros durante a Assembleia Geral da Interpol, que se realizou em novembro, em Istambul, na Turquia", disse Luís Neves.

Agora, vão ser desenvolvidos esforços junto das autoridades judiciárias sul-africanas, para alertar para o perigo de fuga de João Rendeiro.

Isto porque o ex-banqueiro terá ser ouvido nas próximas 48 horas por um juiz, que decidirá das medidas de coação a aplicar, e que a PJ espera seja a prisão preventiva até que seja extraditado.

"Iremos enfatizar o facto de esta pessoa ter uma grande capacidade económica, o lhe dá grande mobilidade e a possibilidade de fuga", aliado ao facto de já ter afirmado que não tencionava "apresentar-se às autoridades ou aos tribunais portugueses", disse Luís Neves.

"Não lavamos a face a ninguém"

Sobre a mediática fuga de Rendeiro, que aconteceu numa altura em que estava com a medida de coação mais leve Termo de identidade e Residência Luís Neves sublinhou que "a Polícia Judiciária não lava a face de ninguém".

"Não sei se aqui houve lapsos. Sabemos que há processos que demoraram anos a transitar em julgado. E ainda na quinta-feira referi que a PJ apoia e suporta as autoridades judiciárias. Não lavamos a face de ninguém", disse.

Pena de cinco anos e oito meses

O antigo presidente do Banco Privado Português (BPP) João Rendeiro, condenado no final de setembro a três anos e seis meses de prisão efetiva num processo por burla qualificada, esteve em parte incerta até este sábado.

O colapso do BPP, banco vocacionado para a gestão de fortunas, aconteceu em 2010, já depois do caso BPN e antecedendo outros escândalos na banca portuguesa.

As autoridades portuguesas já tinham emitido dois mandados de detenção, europeu e internacional, para o antigo presidente do BPP, para que o ex-banqueiro cumpra a medida de coação de prisão preventiva.

Num artigo publicado no seu blogue Arma Crítica, João Rendeiro escreveu que não pretendia regressar a Portugal por se sentir injustiçado e que iria recorrer a instâncias internacionais.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

JOÃO RENDEIRO EM FUGA PARA FORA DA EUROPA PARA EVITAR CADEIA


O ex-presidente do Banco Privado Português (BPP) João Rendeiro, que foi esta terça-feira condenado a três anos e seis meses de cadeia efetiva, terá viajado para fora para da Europa para fugir da prisão.

João Rendeiro, que não assistiu à leitura de acórdão por se ter deslocado ao Reino Unido, terá apanhado um voo para um país sem acordo de extradição para Portugal. Não se sabe qual foi o país escolhido pelo antigo banqueiro para evitar cumprir as três condenações de que foi alvo.

A notícia foi avançada pela TVI e o portal de notícias Sapo24 garante ter obtido declarações de Rendeiro: "estou no estrangeiro e não vou voltar".

O ex-presidente do BPP foi esta terça-feira condenado por ter burlado um embaixador que, em 2008, investiu, ao engano, 250 mil euros em obrigações de caixa subordinadas daquela instituição.

Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital, outros ex-administradores do BPP, foram punidos pelo mesmo motivo com, respetivamente, três anos e dois anos e meio de cadeia efetiva. Todas as penas poderiam ter sido, por serem inferiores a cinco anos, suspensas na sua execução, mas o Tribunal Central Criminal de Lisboa optou por não o fazer.

A decisão é ainda passível de recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa.

João Rendeiro foi já punido com cinco anos e oito meses de cadeia por ter, entre 2002 e 2008, omitido a real situação financeira do BPP e a outros dez por ter, alegadamente e no mesmo período, desviado 13,6 milhões de euro do banco para a sua esfera pessoal.

A interposição de recursos sucessivos tem, ainda assim, adiado o início do cumprimento de qualquer uma das punições. Porém, a Procuradoria-Geral da República confirmou que a sua condenação a cinco anos e oito meses de prisão já transitou em julgado.

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