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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

NOVO BANCO APRESENTA LUCROS DE 137,7 MILHÕES NO PRIMEIRO SEMESTRE


O banco liderado por António Ramalho gerou nos dois trimestres do ano resultados positivos, garantindo "o melhor resultado semestral desde a sua constituição", adianta em comunicado.

Novo Banco gerou resultados positivos de 137,7 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, valor que compara com os 555,3 milhões registados no período homólogo de 2020.

Em comunicado divulgado esta segunda-feira, o banco sublinha que este é "o melhor resultado semestral desde a sua constituição, sendo o segundo trimestre consecutivo com resultados positivos".

Para este contributo positivo, contribuíram o crescimento de 9,7% do produto bancário comercial face ao período homólogo, os resultados de operações financeiras (mais 129,1 milhões) e a redução das imparidades e provisões constituídas no período (-254,5 milhões face ao primeiro semestre de 2020). e ainda pela perda no período homólogo de 260,6 milhões relativo à reavaliação dos Fundos de Reestruturação, revela o banco liderado por António Ramalho.

O produto bancário comercial ascendeu a 424,8 milhões de euros (mais 37,7 milhões face ao período homólogo), sustentado pelo crescimento da margem financeira em 33,6M€ (+13,1%) e pelo desempenho dos serviços a clientes (+3,1%).

Os resultados de operações financeiras foram positivos em 93,3 milhões, justificados pela evolução positiva das taxas de juro de mercado neste primeiro semestre de 2021.

Os custos operativos apresentam uma redução de 4,7% face ao período homólogo (menos 10 milhões), situando-se em 204,1 milhões. Esta performance "reflete, para além do investimento no negócio e na transformação digital, o foco na otimização de custos e a implementação de melhorias ao nível da simplificação e otimização dos processos, traduzindo-se numa melhoria dos rácios de eficiência", diz em comunicado.

No primeiro semestre de 2021, o montante afeto a imparidades e provisões totalizou 89,2 milhões, o que inclui 35,2 milhões de imparidade adicional no âmbito do contexto Covid-19, representando uma redução face ao período homólogo de -254,5 milhões.

domingo, 18 de abril de 2021

DUPLICOU NUMA DÉCADA O NÚMERO CONCELHOS SÓ COM DOIS BANCOS


Os bancos continuam a fechar agências por todo o país. Há 25 concelhos com apenas dois balcões abertos e dois que têm apenas um. Para os clientes de um banco, aceder a uma agência pode implicar percorrer dezenas de quilómetros. No caso do BCP, o segundo maior banco, não tem nenhuma agência em mais de 100 concelhos.

Cortar custos e apostar nos serviços digitais tem sido a estratégia seguida pelos bancos nos últimos anos. Estas tendências têm tido uma consequência bem real para milhares de portugueses, que passaram a ter de percorrer quilómetros para encontrar uma agência bancária aberta. Desde o pico de 2011, quando o país registou o máximo em número de agências, duplicou o número de concelhos com apenas dois balcões: passaram de nove para 25. O mesmo aconteceu com os concelhos com três agências a funcionar. Aumentaram de 29 para 41, entre 2011 e o final de 2019, segundo os últimos dados por concelho disponibilizados pela Associação Portuguesa de Bancos (APB). Há ainda dois concelhos com apenas uma agência bancária a operar.

Se, no caso da Caixa Geral de Depósitos (CGD), o banco apenas falha a cobertura de um concelho, no Millennium bcp são já 102 os concelhos que não têm qualquer agência deste que é o maior banco privado no país.

"Tem havido em Portugal uma redução das redes dos bancos mais rápida do que no resto da Europa", disse Paulo Marcos, presidente do Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos Bancários (SNQTB). "Há uma aposta na digitalização mas pensamos que tem havido um vanguardismo excessivo em Portugal. O nível de literacia financeira e inclusão digital ainda são baixas em Portugal", destacou o sindicalista.

Segundo dados da APB, entre 2011 e o final de 2020 desapareceram perto de 2500 balcões bancários. Corresponde ao fecho de 40% de agências no país. Também o número de trabalhadores foi reduzido. Ao todo, no mesmo período, foram eliminados 16 000 postos de trabalho nos bancos em Portugal, o que representa uma diminuição de quase 30% do número de trabalhadores no setor.

Só em 2020, desapareceram 5% dos balcões bancários existentes no país. Os bancos fecharam no total 202 agências em Portugal. O setor perdeu quase 1200 trabalhadores, acelerando a tendência de emagrecimento que a banca tem levado a cabo anualmente. O número de trabalhadores do setor foi reduzido em 2,9% para 40 475 no ano passado. São menos 1198 trabalhadores do que o número registado no final de 2019.

Estes dados representam um acelerar da redução da estrutura do setor. Entre 2018 e 2019, os bancos fecharam 2,4% dos balcões e perderam 1,9% dos seus trabalhadores.

Os concelhos mais afetados e que apresentavam, no final de 2019, menor número de agências, são os que estão situados nas regiões do interior do país. Dois concelhos têm apenas um balcão: Vila Nova da Barquinha e Vila Velha de Rodão. No total, no final de 2019, eram 68 os concelhos do país com três ou menos agências.

Entre os maiores bancos, a CGD terminou o ano passado com 543 agências a operar, menos 134 do que as que tinha abertas em 2019. O BCP fechou 27 balcões em 2020 e terminou o ano com 478 agências. O Santander tinha no final de 2020 um total de 443 balcões em Portugal, enquanto o Banco BPI tinha 422 e o Novo Banco 358.

O acelerar do encerramento de agências e saída de trabalhadores coincidiu com o ano em que Portugal mergulhou numa das maiores crises económicas de sempre, devido à estratégia seguida pelo Governo na gestão da pandemia do novo coronavírus. As medidas fortemente restritivas impostas no país incluíram confinamento da população e o fecho de estabelecimentos comerciais e negócios. O desemprego disparou tal como a insolvência de empresas.

Tendência é para manter

Para fazer face à crise, foram adotadas moratórias no crédito que suspenderam o pagamento de prestações de empréstimos dos clientes aos bancos. O objetivo foi o de conferir maior flexibilidade financeira às famílias e empresas e também evitar que disparasse o nível de crédito malparado na banca. Os bancos tiveram de constituir provisões para fazer face a eventuais perdas futuras relacionadas com possíveis incumprimentos, o que pressionou os seus lucros.

No total, os lucros do setor afundaram 77%, ou 1428 milhões de euros, caindo de 1863 milhões de euros, em 2019, para 435, em 2020, refere a APB. A margem financeira da banca caiu 4,2% e o produto bancário recuou 3,1%, enquanto as comissões líquidas diminuíram 4,5%.

Segundo Paulo Marcos, a tendência de fecho de balcões deverá manter-se. Mas o número de trabalhadores no setor não deverá ser tão afetado, já que espera que os bancos reforcem o número de funcionários em áreas como controlo, gestão de risco e compliance" "Também há bancos a apostar em forças de vendas externas, como promotores e agentes desvinculados", salientou. "Há maior digitalização mas também um regresso ao modelo original da banca", disse.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

QUATRO BANCOS PORTUGUESES SOMAM LUCROS SUPERIORES A MIL MILHÕES DE EUROS


Instituições reforçaram provisões em 1300 milhões para enfrentar eventuais perdas futuras.

Num ano marcado pela pandemia, quatro dos maiores bancos em Portugal lucraram mais de 1100 milhões de euros. Trata-se de uma quebra de 813 milhões de euros face aos resultados alcançados em 2019. Nesse ano, os quatro bancos - Caixa Geral de Depósitos, Millennium bcp, Banco BPI e Santander - lucraram quase 2000 milhões de euros.

Por detrás da quebra nos lucros em 2020 estão provisões totais de 1300 milhões de euros que os bancos constituíram para fazer face a eventuais perdas futuras, nomeadamente as relacionadas com créditos de clientes. "Continuamos sem ter visibilidade sobre a profundidade e duração desta crise", disse ontem Miguel Maya, presidente-executivo do BCP, na divulgação dos resultados anuais do banco.

O FIM DAS MORATÓRIAS

Os quatro bancos registam mais de 20 mil milhões de euros em moratórias ativas. Grande parte termina em setembro, mês em que acaba o prazo da moratória pública. Analistas temem que nessa altura possa disparar o nível de crédito malparado na Banca. "Estou preocupado. O mais importante vai ser o que vai acontecer a partir de março", disse Filipe Garcia, economista da IMF - Informação de Mercados Financeiros. Os clientes têm até ao fim de março para aderir a moratórias no crédito. Mas algumas moratórias de clientes começam a vencer. Os banqueiros têm defendido medidas para ajudar as empresas e famílias que não consigam retomar os pagamentos das respetivas prestações do crédito quando terminar o prazo das suas moratórias.

Uma das dúvidas é se as almofadas que os bancos estão a pôr de lado serão suficientes para cobrir eventuais perdas com incumprimento de clientes.

Menos 90 balcões e saída de 926 funcionários

No total, os quatro bancos que já apresentaram as contas anuais cortaram 926 postos de trabalho em termos líquidos, em 2020, e fecharam 90 agências bancárias. O BPI foi o que fechou mais balcões (55). Seguiu-se o BCP (27) e a Caixa (8). O banco público foi o que perdeu mais trabalhadores em 2020, com a saída de 517, em termos líquidos. O BPI perdeu 218 e o BCP 191 funcionários.

"QUEM O AVISA" SAIBA ONDE VÃO ESTAR OS RADARES EM FEVEREIRO

QUEM O AVISA. FEVEREIRO - OPERAÇÕES DE CONTROLO DE VELOCIDADE - RADAR AVEIRO 04/fev/25   08h00   AVENIDA EUROPA . Aveiro 06/fev/25   08h00  ...