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terça-feira, 29 de novembro de 2022

EUA ALERTAM QUE CHINA PREPARA AUMENTO EXPRESSIVO DO ARSENAL DE OGIVAS NUCLEARES


A China está a expandir a sua força nuclear e até 2035 poderá quase quadruplicar o arsenal de ogivas, aproximando-se rapidamente do poder militar dos Estados Unidos da América (EUA), disse o Pentágono num relatório divulgado esta terça-feira.

O relatório do Departamento de Defesa norte-americano baseia-se no aviso militar, do ano passado, de que a China está a expandir a sua força nuclear muito mais rapidamente do que as autoridades norte-americanas previram, mostrando uma ampla e acelerada acumulação de poder militar destinado a permitir a Pequim igualar ou ultrapassar a potência global dos EUA até meados do século.

No ano passado, o Pentágono disse que o número de ogivas nucleares chinesas poderia aumentar para 700 em seis anos e ultrapassar as 1.000 em 2030.

O novo relatório diz que a China tem atualmente cerca de 400 ogivas nucleares, e esse número pode aumentar para 1500 até 2035.

Os EUA, por comparação, têm 3750 ogivas nucleares ativas.

O crescente arsenal de Pequim está a suscitar incerteza a Washington, à medida que equaciona como dissuadir duas potências nucleares, a Rússia e a China, em simultâneo, disse o Pentágono na sua recente revisão da postura nuclear.

A acumulação pela China também cria incerteza sobre as suas intenções, disse Bonny Lin, diretor do ChinaPower do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, com sede nos EUA.

"Não podemos assumir que, se tiverem mais capacidades, a sua política vai continuar a mesma. Esta é a incerteza", referiu.

O relatório analisa as atividades da China em 2021 e, por isso, não avalia o impacto que a invasão da Ucrânia pela Rússia pode ter nas prioridades ou estratégias de militarização das autoridades chinesas, nem em que medida enfraqueceu ou fortaleceu as relações de Pequim com Moscovo, disse um alto funcionário da defesa em declarações à imprensa, antes da divulgação do relatório, sob a condição de anonimato.

Embora a China não tenha fornecido armas à Rússia no atual conflito, a sua amplificação da desinformação russa e apoio continuado a exercícios militares conjuntos com a Rússia é algo que os EUA estão a monitorizar de perto, revelou este responsável.

A China também está a acompanhar de perto a forma como a comunidade internacional reage à ameaça da Rússia de usar armas nucleares na Ucrânia, disse John Erath, diretor sénior de política do Centro de Controlo e Não Proliferação de Armas.

Na sua análise, "se a Rússia conseguir ganhar os seus objetivos através de ameaças nucleares, a China poderá tirar proveito disso e, potencialmente, fazer este tipo de ameaças contra Taiwan ou outros países vizinhos em relação às ambições territoriais da China".

O relatório anual é publicado apenas duas semanas depois de o Presidente norte-americano, Joe Biden, se ter reunido com o Presidente chinês, Xi Jinping, à margem da cimeira do G20 (as maiores economias mundiais), em Bali, na Indonésia, o seu primeiro encontro presencial desde que Biden se tornou Presidente, em janeiro de 2021.

Durante a reunião de quase três horas, Biden opôs-se diretamente às "ações coercivas e cada vez mais agressivas" da China em relação a Taiwan, mas também disse que os EUA não estão à procura de conflitos com Pequim.

A China considera Taiwan uma "linha vermelha", disse o ministro da Defesa, Wei Fenghe, ao secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, no Camboja, na semana passada, de acordo com um comunicado do Ministério da Defesa chinês.

No relatório de 2022 do Pentágono lê-se que se Pequim conseguisse, como tem declarado que pretende, colocar a ilha sob o seu controlo, este objetivo, traçado para 2027, "poderia dar às capacidades (do Exército popular de Libertação) uma ferramenta militar mais credível para o Partido Comunista Chinês exercer a forma como prossegue a unificação de Taiwan".

Os EUA gastaram milhares de milhões de dólares em armas militares em Taiwan para construir as suas defesas e ajudá-la a rejeitar qualquer potencial ataque.

O mesmo alto funcionário da defesa salientou que o Departamento de Defesa não vê uma ameaça iminente de invasão de Taiwan, mas sim o estabelecer de um novo normal marcado pelo aumento da intimidação.

domingo, 17 de outubro de 2021

CHINA TESTOU MÍSSIL SUPERSÓNICO EM ÓRBITA


O míssil circulou a terra em órbita baixa antes de descer em direção a um alvo, que falhou.

Três das fontes disseram que o planador hipersónico foi lançado por um foguete 'Long Marche', tendo o teste sido mantido em segredo.

O progresso da China em armas hipersónicas surpreendeu os serviços secretos dos EUA, segundo o artigo.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, não comentou os detalhes do artigo, mas mostrou preocupação.

"Exprimimos claramente as nossas preocupações sobre o desenvolvimento militar que a China continua a prosseguir, que aumenta as tensões na região e arredores. Esta é uma das razões pelas quais consideramos a China como o nosso desafio número um", disse.

Além de Pequim, também os Estados Unidos, a Rússia e pelo menos cinco outros países estão a trabalhar em tecnologia hipersónica.

Os mísseis hipersónicos conseguem voar ultrapassando mais de cinco vezes a velocidade do som, tal como os tradicionais mísseis balísticos que podem transportar armas nucleares.

Enquanto os mísseis balísticos voam alto no espaço, fazendo um arco para atingir o seu alvo, um míssil hipersónico faz uma trajetória baixa na atmosfera, podendo atingir o seu alvo mais rapidamente.

Por outro lado, um míssil hipersónico é manobrável, dificultando um contra-ataque para o derrubar.

O teste agora relatado ocorre no momento em que as tensões entre os EUA e a China aumentaram e Pequim intensificou as atividades militares perto de Taiwan, a democracia autónoma alinhada a Washington que a China vê como uma província à espera da reunificação.

"QUEM O AVISA" SAIBA ONDE VÃO ESTAR OS RADARES EM FEVEREIRO

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