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quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

ÚNICO PORTA-AVIÕES RUSSO SOFRE INCÊNDIO DURANTE TRABALHOS DE REPARAÇÃO


Um incêndio deflagrou, esta quinta-feira, a bordo do único porta-aviões da Rússia, mas foi rapidamente extinto e não causou vítimas, noticiou a imprensa estatal russa.

Trata-se do "Almirante Kuznetsov", construído na década de 1980, nos Estaleiros do Mar Negro, na cidade de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, que integrava então a União Soviética.

O navio sofreu um incêndio menor quando estava a ser reparado num estaleiro naval no porto ártico de Murmansk, noticiaram as agências estatais russas TASS e RIA Novosti.

O incêndio foi rapidamente extinto e não causou vítimas, disse o chefe da empresa estatal United Shipbuilding Corporation (USC), Aleksey Rakhmanov, citado pelas duas agências.

A USC está a supervisionar uma grande remodelação do porta-aviões.

Atrasos e acidentes prejudicaram a revisão em curso do "Almirante Kuznetsov", que teve início em 2017 e que estava inicialmente prevista para terminar em 2021, segundo a agência norte-americana AP.

Pelo menos uma pessoa morreu e 12 ficaram feridas após um incêndio em dezembro de 2019.

No ano anterior, uma grua caiu no convés após uma doca flutuante que a segurava ter começado a afundar-se, causando danos não especificados, ainda segundo a AP.

Rakhmanov disse à imprensa russa, em junho, que esperava que o "Almirante Kuznetsov" voltasse ao serviço no início de 2024, com quase três anos de atraso.

Este porta-aviões foi o único concluído pela União Soviética, que estava a construir uma segunda unidade da mesma classe quando colapsou, em 1991.

O porta-aviões em causa ficou na posse da Ucrânia, que o vendeu à China, operando agora com o nome "Liaoning".

Com um convés de 306 metros de comprimento, o "Almirante Kuznetsov" tem capacidade para transportar 26 aviões e 24 helicópteros.

Dispõe de diversos sistemas de lançamento de mísseis e uma tripulação de 1.960 efetivos, incluindo 518 oficiais.

Foi usado pela primeira vez em missões de combate na Síria, entre novembro de 2016 e janeiro de 2017, de acordo com a TASS.

Na altura, os seus caças efetuaram 420 missões e destruíram mais de 1.200 infraestruturas dos grupos Estado Islâmico e Jabhat al-Nusra, considerados como organizações terroristas pela Rússia.

O "Almirante Kuznetsov" integra a Frota do Norte e é o principal navio da marinha russa, segundo a TASS.

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