Ulyanov notou que, muito em breve, a UE "culpará a Rússia por usar o petróleo como arma".
O porta-voz da Presidência russa já tinha garantido hoje que o país não vai aceitar um teto máximo para o preço do seu petróleo, após a União Europeia, o G7 e a Austrália terem defendido este mecanismo.
"Não aceitaremos esse limite", afirmou o porta-voz presidencial da Rússia, Dmitry Peskov, citado pela Agência France Presse (AFP).
Contudo, Peskov referiu que Moscovo já se tinha preparado para essa decisão, sem adiantar mais detalhes.
Esta sexta-feira, os países da UE acordaram estabelecer um teto máximo para o preço do petróleo russo em 60 dólares (cerca de 57 euros) por barril, uma medida que se insere num pacote de sanções contra a Rússia devido à invasão da Ucrânia.
A medida foi também subscrita pelo G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) e Austrália.
O acordo define ainda que se o preço ficar abaixo dos 60 dólares, o limite será atualizado menos 5% do valor em causa.
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