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terça-feira, 8 de março de 2022

ESTAÇÃO ESPACIAL INTERNACIONAL VAI CAIR NA TERRA EM 2031


A Estação Espacial Internacional (EEI) continuará a funcionar até 2030, antes de ser lançada no Oceano Pacífico no início de 2031. A Estação Espacial Internacional é um projeto conjunto que envolve cinco agências espaciais. Está em órbita desde 1998 e tem sido ocupada por astronautas desde 2000. Mais de 3 mil projetos de investigação foram realizados no seu laboratório de microgravidade.

Num relatório divulgado pela agência espacial americana, foi anunciado que a EEI cairia numa parte do oceano conhecida como Ponto Nemo. Este é o ponto mais distante da costa no planeta, também conhecido como cemitério de naves espaciais. Muitos satélites antigos e outros detritos espaciais caíram lá, incluindo a estação espacial Russa Mir, em 2001.

A NASA anunciou que, no futuro, as atividades espaciais mais próximas da Terra serão lideradas pelo setor privado. O plano de desativar a EEI marca uma transição para o setor comercial nas atividades na órbita terrestre baixa, a área do espaço mais próxima da Terra.

"O setor privado é técnica e financeiramente capaz de desenvolver e operar destinos comerciais na órbita terrestre baixa, com a assistência da Nasa", disse Phil McAlister, diretor de espaço comercial da NASA.

De acordo com a NASA, ao fazer a transição para o setor privado das atividades na órbita terrestre baixa, haverá uma poupança de 1,3 mil milhões de dólares (cerca de 1.17 mil milhões de euros) que podem ser gastos na exploração do espaço profundo.

O relatório de transição publicado pela agência espacial nesta semana foi divulgado após o governo americano anunciar que se havia comprometido a estender as atividades da estação espacial até 2030.

A extensão ainda requer o apoio de parceiros internacionais, incluindo a Rússia, e o financiamento para a EEI só está aprovado atualmente pelo Congresso americano até 2024.

Em entrevista à agência de notícias Russa Interfax, o chefe da Roscosmos (corporação estatal da Federação Russa responsável pelos voos espaciais) Dmitry Rogozin, reclamou que as sanções dos EUA à Rússia estavam a prejudicar a indústria espacial do país.

O chefe da Rocosmos tinha dito anteriormente que a Rússia poderia encerrar a sua participação no programa da EEI se as sanções não fossem suspensas, aplicadas a Rússia devido a invasão a Ucrânia por parte da Rússia.

A Rússia também avisou que devido ao desgaste estrutural a EEI não seria capaz de funcionar para além de 2030 e alertou que os equipamentos ultrapassados poderiam levar a falhas "irreparáveis".

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