No entanto, alerta a empresa, tendo em conta "a intensa e exigente operação de reposição", o arranque da rede 4G "está de momento condicionado a zonas restritas do País, estando gradualmente a ser expandido para o maior número possível de clientes".
Numa nota de atualização enviada às redações, a Vodafone esclarece ainda que o serviço está sujeito a algumas limitações, "nomeadamente no que respeita à velocidade máxima permitida, de forma a garantir uma melhor monitorização da utilização da rede, bem como uma distribuição mais equitativa e sustentável da capacidade disponibilizada".
Os problemas nos serviços da operadora, que afetam clientes de dados, telemóvel e televisão, foram originados por um ataque informático, segundo confirmou esta terça-feira de manhã a empresa.
"A Vodafone foi alvo de uma disrupção na sua rede, iniciada na noite de 7 de fevereiro de 2022 devido a um ciberataque deliberado e malicioso com o objetivo de causar danos e perturbações", admitiu, reconhecendo não ter informação de que os dados dos clientes possam ter sido comprometidos.
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou, entretanto, que "iniciou desde logo uma investigação criminal" para apuramento da autoria do crime e seus efeitos colaterais. Em comunicado, a PJ adiantou que, "em estreita articulação com a operadora de telecomunicações, está a "envidar esforços na recolha de indícios e indicadores de compromisso que permitam avaliar e conhecer a origem, a extensão e motivação do ato criminoso".
Segundo o portal Downdetector, que deteta problemas e falhas de serviços online, o pico de notificações (7727) ocorreu, na noite de segunda-feira, pelas 22 horas, sendo Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia, Amadora, Coimbra, Braga, Rio Tinto, Santo Tirso e Maia os locais com mais problemas registados.
A empresa pediu "desculpa a todos os clientes pelos incómodos causados", sublinhando que "todas as equipas estão empenhadas em recuperar o serviço com a máxima prioridade e urgência".
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