O número de mortos na sequência de fortes chuvas que provocaram deslizamentos de terras na cidade turística de Petrópolis, numa região montanhosa do estado do Rio de Janeiro, subiu para 67.
De acordo com os meios de comunicação brasileiros brasileiros são 22 homens, 37 mulheres e oito crianças.
Pelo menos 21 pessoas foram resgatadas vivas.
Foi decretado o estado de calamidade pública e as equipas dos hospitais foram reforçadas para o atendimento às vítimas.
Cerca de 300 pessoas foram alojadas em abrigos, a maioria em escolas. Instituições de caridade pediram doações de colchões, cobertores, alimentos, água, roupas e máscaras para as vítimas.
Durante o dia de terça-feira já circulavam imagens nas redes sociais e nos meios de comunicação social, mostrando casas destruídas por deslizamentos de terras nas colinas, assim como carros levados pela corrente. Muitas empresas foram completamente inundadas pela água que correu pelas ruas do centro histórico da cidade, como se vê em vídeos publicados em redes sociais. Há registo de, pelo menos, 80 casas atingidas.
Em menos de seis horas, algumas partes da cidade receberam até 260 milímetros de água, mais do que o esperado para todo o mês de fevereiro, de acordo com a agência meteorológica MetSul.
Numa visita oficial à Rússia, o Presidente Jair Bolsonaro escreveu no Twitter que estava ciente da "tragédia" e pediu aos seus ministros que prestassem "ajuda imediata às vítimas".
Petrópolis, a residência de verão da antiga corte imperial, é um destino turístico que atrai um grande número de visitantes que procuram a oferta histórica, passeios na natureza e um clima mais temperado do que a costa do Rio de Janeiro, devido à sua altitude.
Em janeiro de 2011, mais de 900 pessoas morreram na região montanhosa do Rio devido a fortes chuvas que provocaram inundações e deslizamentos de terras numa grande área, incluindo Petrópolis e as cidades vizinhas de Nova Friburgo, Itaipava e Teresópolis.
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