Atividade e emissão de gases tóxicos aumentou.
La Palma, em Espanha, foi oficialmente declarada zona de desastre, com o aumento da atividade vulcânica e as maiores quantidades de gases tóxicos emitidos pelo vulcão.
A atividade do vulcão de la Palma intensificou-se e a lava dirige-se para o mar, agora a menos de um quilómetro.
Se já existe libertação de gases tóxicos, o perigo será ainda maior e mais nocivo quando os mais de mil graus da lava entrarem em contacto com o Oceano Atlântico.
As equipas no terreno monitorizam a todos os minutos o evoluir da situação.
"Ainda existem duas correntes de lava. A do Sul tem uma velocidade muito baixa e a do Norte dividiu-se numa bifurcação ao redor da montanha Todoque. A do Norte tem uma inclinação acentuada para cima, pelo que abrandou e provavelmente irá rodear a montanha Todoque, encontrando-se novamente com a corrente do Sul, que avança a uma velocidade maior porque atravessa um vale de Leste a Oeste", diz Maria Jose Blanco, pertencente ao Plano de Emergência Vulcânica das Ilhas Canárias (PEVOLCA).
Nas zonas mais próximas e perante o aumento de gases tóxicos, foi ordenado o confinamento e o fecho de todos os espaços.
O vulcão está a gerar ondas de gravidade, havendo cada vez mais derrocadas e desmoronamentos, como se viu na igreja de Todoque, uma localidade que já tinha sido evacuada.
A população continua a assistir, impotente, à força do vulcão.
Ativo há mais de uma semana, já destruiu mais de 500 edifícios, desalojou mais de 6 mil pessoas e arrasou plantações de banana, fonte de rendimento para parte dos 83 mil habitantes da ilha.
O Governo espanhol aprovou um pacote de ajuda de 10,5 milhões de euros para a compra de habitações e bens de primeira necessidade para as pessoas afetadas pelo vulcão Cumbre Vieja.
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