A intensificação das explosões, numa altura em que os rios de lava destruíram pelo menos 400 casas, engolindo 250 hectares de terreno e deslocando mais de seis mil pessoas, levou o Governo de Madrid a declarar a ilha como "zona de catástrofe". Além disso, determinou a suspensão de voos com origem e destino em La Palma, segundo confirmou a AENA (Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea).
Mil pessoas num dispositivo destinado a salvar vidas
O trabalho no terreno "não é fácil", mas está a ser decisivo para salvar as populações. O dispositivo de emergência montado na ilha engloba cerca de mil pessoas, das mais variadas áreas, e, garante o ministro da Segurança do Governo das Canárias, Julio Pérez, "está a funcionar corretamente", embora o impacto da erupção seja "enorme".
Apesar do medo e da expectativa, o diretor técnico do Plano de Emergência, Miguel Ángel Morcuende, pede tranquilidade, recordando que se trata de uma erupção típica no arquipélago.
Face aos rugidos impressionantes libertados pelo Cumbre Vieja e aos receios, que inundaram as redes sociais, de uma possível chuva ácida, Morcuende é perentório. "Não há qualquer fundamento científico para dizer que existe essa possibilidade", assegurou. "A monitorização é permanente e é muito importante dar esta visão de realidade e tranquilidade aos cidadãos", concluiu.
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