Marte está a 209 milhões de quilômetros daqui. O controle remoto não funcionará para esta sequência complicada de manobras. O robô de US$ 2,7 bilhões terá que fazer tudo sozinho.
Quando a sonda Perseverance, estiver a 100 quilômetros de Marte, ela terá cerca de sete minutos para desacelerar de milhares de quilômetros por hora para apenas um metro por segundo. Quando a cápsula entrar na atmosfera de Marte, ela ficará muito quente, até mil graus Celsius. Então, ela vai ativar um paraquedas, e é aí que começam os momentos mais delicados.
Quando estiver a dois quilômetros do solo, a cápsula se dividirá. E oito minifoguetes serão conectados para que o robô seja posicionado no local exato. Então, cordas de náilon aproximarão o veículo do solo. E quando chegar a hora certa, eles serão cortados. É que se os foguetes chegarem muito perto do solo eles vão levantar poeira que pode danificar o robô.
Quando tudo estiver bem, este robô cavará o solo de uma cratera onde os cientistas acreditam que havia um lago, para coletar amostras de terra, areia, pedras e cascalho. Depois em outra missão em parceria com a agência espacial europeia vai trazer tudo para cá. A busca tenta encontrar vestígios biológicos nestes sedimentos, provando que um dia houve vida em Marte.
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