Mas o mercado negro tratou de encontrar uma solução para ultrapassar este entrave. A manipulação de testes negativos já se verificou em nações como França, Reino Unido e Brasil, adianta o The Washington Post.
Na semana passada, as autoridades francesas intercetaram uma organização que vendia falsos certificados de testes no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. O grupo vendia esses certificados digitais com resultados negativos para a Covid-19 por valores entre os 150 e os 300 euros, refere a Associated Press.
A polícia francesa acusou o grupo de sete suspeitos de falsificação e fraude. Os certificados falsos estavam guardados nos telemóveis dos suspeitos e tinham o nome de um laboratório de Paris.
Já no Brasil, a polícia deteve recentemente quatro viajantes que apresentaram resultados negativos de testes falsos para visitarem a ilha de Fernando de Noronha num jato privado. A ilha reabriu para o turismo no passado dia 10 de outubro e exige aos visitantes que apresentem resultados negativos de testes realizados com um dia de antecedência.
Também o Reino Unido não escapou à prática de testes contrafeitos. O jornal Lancashire Telegraph falou com uma pessoa que admitiu ter usado o resultado negativo de um teste feito por um amigo para viajar para fora do território britânico. Não é um caso único. Outra pessoa afirmou que um agente de viagens ofereceu-lhe um documento falso para poder viajar.
Sem comentários:
Enviar um comentário