O futuro presidente dos Estados Unidos, Joseph R. Biden, apresenta um dos currículos mais extensos na política do país, na qual entrou quando tinha apenas 30 anos. Tem uma história de vida marcada pela tragédia familiar.
Nascido na Pensilvânia em 1942, no seio de uma família católica, Biden adotou Delaware como sua casa quando se mudou para lá com a família em 1953.
Antes disso, um jovem Biden formado em história e ciência política na Universidade de Delaware e depois em direito na Universidade de Syracuse tinha exercido advocacia durante três anos. Já nessa altura a sua ambição era chegar à presidência.
Mas o seu percurso profissional foi afetado pela tragédia pessoal, quando a então sua mulher, Neilia, e a filha de um ano morreram num acidente de automóvel, apenas semanas após a eleição para o Senado. Os outros dois filhos, Beau e Hunter, ficaram feridos mas sobreviveram.
Cinco anos depois, Joe Biden casou com Jill Jacobs e o casal teve uma filha em 1981, o que permitiu ao político recuperar a estabilidade pessoal.
Condecorado em 2017 com a Medalha Presidencial da Liberdade, com Distinção, o maior grau de distinção civil, Biden é responsável pela criação da Fundação Biden, o Centro Biden de Diplomacia da Universidade de Pensilvânia, a Iniciativa Biden para o Cancro e o Instituto Biden da Universidade de Delaware.
Várias destas iniciativas estão ligadas a outra tragédia pessoal, depois de o seu filho mais velho, Beau, ter morrido de cancro no cérebro em 2015, aos 45 anos.
O próprio Biden sofreu dois aneurismas nos anos oitenta e teve de ser operado ao cérebro.
Agora, aos 77 anos, o ex-vice-presidente de Barack Obama chega à presidência dos EUA, eleito como o mais velho presidente de sempre da história dos EUA.
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