"Já se sabia que o número de casos iria subir para valores superiores a mil", nomeadamente pela "abertura da vida económica e social e pela abertura das escolas", destacou, acrescentando o chefe de Estado que "temos de ter todos a consciência de que é uma situação muito grave".
"Desejamos que não dure muito tempo e que não suba muito o número de casos, que a pressão sobre os internados e os Cuidados Intensivos não seja muito elevada, mas temos a noção, olhando para outros países à nossa volta, que isto pode ser não um dia, não uma semana, mas semanas e meses", advogou.
Isto implica, na ótica do Presidente da República, "tomar medidas" e "terminando a situação de contingência, no dia 15, já foi anunciado que o Governo vai reapreciar a situação e as medidas a atuar" para depois desta data, "em função dos números dos próximos dias e previsão das duas semanas seguintes". "É preciso que as pessoas percebam que isto é uma tarefa de todos".
Assim, "cada qual, por si, tem de fazer um esforço". "Se esse esforço é, e eu fi-lo há muitos meses, usar máscara num acesso a determinado tipo de estabelecimentos" ou "pôr máscara na circulação na via pública", as pessoas têm de se defender. "Ou se defendem ou então não estão a contribuir para a sua saúde e a dos outros".
Marcelo Rebelo de Sousa prosseguiu, avançando que "é preciso que se faça um esforço na convivência entre pessoas. E que as pessoas pensem o que isso significa: É preciso repensar o Natal em família, repensa-se o Natal em família".
"Não pode ser um Natal com 100 pessoas, com 60 pessoas, com 50 pessoas, divide-se o Natal pelas várias componentes da família", conclui, frisando também que "é preciso repensar programas que se tem com amigos ou convivência social".
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