Em uma conversa onde supostamente António Costa chamava os médicos de "cobardes", o semanário Expresso assumiu esta tarde "por inteiro a responsabilidade pelo erro" de ter enviado para a RTP e SIC os excertos com o som da conversa off the record, já chamado de "Expresso Leaks".
"No final da tarde de sexta-feira o Expresso enviou para duas televisões os sons da entrevista, incluindo algumas imagens, conhecidos como "planos de corte" (que são imagens que ajudam as televisões a enquadrar com outras imagens as peças sobre a entrevista). Esses planos de corte incluíam a imagem e audio de sete segundos que resultaram na polémica conhecida. Esse envio é um erro da responsabilidade do Expresse, que assumimos por inteiro".
"No sábado à noite, o Expresso recebeu via Whatsapp um video com os mesmos sete segundos, mas que não é o original do Expresso. Em concreto, houve edição de som, aumentando-o de forma a que fosse perfeitamente audível; e foi gravado de um monitor, o que facilmente pode ser comprovado na sua visualização, por comparação com a qualidade de imagem do video original. Alguém gravou o video com telemóvel ou outro dispositivo, fazendo-o correr primeiro via Whatsapp, depois junto de outras redes sociais".
"Paralelamente, o Expresso denunciou junto do Facebook, Twitter e You Tube o referido video por violar os direitos de propriedade que nos pertencem", querendo com isto dizer, que coloquem os referidos vídeos offline.
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